O juiz Wycliffe de Melo Couto, da 1ª Vara Criminal de Macaé, manteve a prisão preventiva e também a denúncia de homicídio qualificado contra Islay Cristina Pereira de Sousa, acusada de matar a golpes de estilete a empresária Raquel Melo Mota após um desentendimento no trânsito. O crime ocorreu no dia 17 de novembro do ano passado, em frente ao condomínio em que a vítima morava, e foi presenciado pelo filho de ré, de 13 anos.
A decisão do juiz foi anunciada durante a audiência de instrução realizada nesta terça-feira, dia 30, no Fórum de Macaé. O magistrado seguiu parecer do Ministério Público contrário ao pedido de revogação da prisão preventiva. De acordo com a avaliação do MP, “a manutenção da custódia cautelar se mostra imprescindível para resguardar a ordem pública, uma vez que o crime imputado à acusada, em razão de suas circunstâncias, motivo e consequências, é bastante grave e causou enorme abalo à sociedade macaense”.
O magistrado considerou ainda o fato de que a acusada tem um histórico de confusão e agressões, inclusive em seu estado de origem, e fugiu após o crime, entregando-se à polícia somente dias depois. Na audiência, foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa.
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