Laudo do IML apontou que a vítima tinha dois cortes no rosto, dois no abdômen, e marcas de golpes, além do corte na barriga para a retirada do bebê
Após investigações sobre o assassinato da gestante Pâmella Ferreira Andrade Martins, em Macaé, o laudo preliminar do Instituo Médico Legal (IML), divulgado nesta quinta-feira (8), da cidade apontou que a jovem morreu por hemorragia torácica causada por perfuração cardíaca.
Pâmella tinha 21 anos e foi encontrada morta no banheiro de sua casa, no bairro nova Holanda, nesta quarta-feira (17). A menina estava grávida de oito meses e teve o bebê arrancado de sua barriga com um corte. De acordo com o laudo da perícia, o bebê morreu por asfixia com o líquido amniótico.
A jovem foi encontrada com dois cortes no rosto, dois no abdômen, e marcas de golpes na região torácica e no coração, além do corte na barriga para a retirada do bebê.
Uma mulher foi presa como suspeita do crime, depois de dar entrada em uma UPA da cidade com o bebê já morto. Segundo a Polícia, a mulher teria relatado na unidade que teria tido um parto em casa e que o bebê tinha caído da escada. Após exames, a equipe médica identificou que ela não estava grávida e nem esteve grávida nos últimos três meses. Após a denúncia, a Polícia encontrou um estilete na bolsa da mulher.
Segundo o delegado, Márcio Caldas, a mulher suspeita deu uma versão diferente na delegacia e afirmou que era amiga de Pâmella desde a época de escola. Já o depoimento da família da vítima afirma que a menina teria conhecido a mulher suspeita pelas redes sociais.
O corpo de Pâmella será enterrado nesta sexta-feira (19) em Macaé. A vítima era casada e já tinha outro filho de 2 anos.
As investigações sobre o caso continuam.