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Jeans que viram arte: a revolução sustentável de Cláudia Falcão

Produtora cultural transforma jeans descartados em peças exclusivas e decoração artesanal, promovendo moda circular e sustentabilidade
Cláudia Falcão/ Reprodução
Cláudia Falcão/ Reprodução

No mundo da moda sustentável, a criatividade é a chave para transformar o que seria lixo em peças únicas e carregadas de significado. Cláudia Falcão, produtora cultural, cantora, compositora e artesã de Rio das Ostras, é um exemplo vivo dessa tendência. Com a missão de reaproveitar jeans descartados, ela desenvolve roupas e itens de decoração, levando consciência ambiental a cada criação.

Formada na prática de costura com sua avó, que lhe ensinou a arte de fazer colchas de retalhos e combinar tecidos com crochê, Cláudia adaptou seu conhecimento ao conceito de upcycling. “Sempre fiz minhas próprias roupas, buscando exclusividade e adaptando-as às minhas necessidades”, conta. Hoje, ela é referência em moda sustentável na região, produzindo peças exclusivas a partir de jeans que arrecada por meio de doações ou compra em brechós, como o da unidade da Pestalozzi, em Rio das Ostras.

Com uma máquina reta e uma overloque doadas, Cláudia cria saias, vestidos, calças, tops e corsets que fogem do convencional. Cada peça é cuidadosamente confeccionada em seu ateliê, localizado na Rua Maranhão, 805 B, Cidade Praiana, onde também desenvolve acessórios como bolsas, eco bags e carteiras. Para a decoração, ela transforma retalhos de jeans em poltronas, tapetes e colchas, oferecendo produtos únicos que valorizam a reutilização de materiais.

Recentemente, durante o Festival de Jazz e Blues de 2023, uma de suas iniciativas chamou atenção: 10 pessoas circularam pelo evento vestindo roupas, bolsas e pochetes feitas com retalhos de jeans, carregando a mensagem “Recicle, Reuse, Reaproveite, Moda Sustentável” em suas camisetas. A ação, em parceria com a loja Artmanha, promoveu a conscientização sobre o impacto ambiental da indústria da moda, que frequentemente gera desperdícios e polui o meio ambiente.

Cláudia explica que seu trabalho vai além da moda: “Em minhas composições musicais e na moda que crio, busco conscientizar as pessoas sobre temas importantes como racismo e vulnerabilidade social. O meio ambiente não poderia ficar de fora.” Para ela, cada peça é uma extensão da identidade de quem a usa, e a moda circular oferece uma oportunidade de consumo consciente.

Consciente dos desafios que a moda enfrenta, especialmente no que diz respeito ao desperdício têxtil e à exploração de mão de obra, Cláudia reconhece que o jeans é um dos grandes vilões da indústria. “O jeans é uma das maiores fontes de poluição na moda, com seu uso excessivo de água e a poluição por corantes. Mas, ao reaproveitá-lo, busco transformar essa realidade”, explica. Sua habilidade de transformar até os menores retalhos em novas criações é um reflexo de seu compromisso com a sustentabilidade. “A criatividade encontra uma forma de se manifestar. Cós e bainhas viram bolsas, e bolsos ganham nova vida em tapetes”, diz ela.

Além de criar um impacto positivo para o meio ambiente, Cláudia também espera compartilhar seu conhecimento. “Sonho com o dia em que minha equipe cresça e eu possa ensinar outras pessoas a transformar o que antes seria descartado em peças que não só geram renda, mas também consciência”, conclui.

Fale com a artista pelo WhatssApp (22) 99608-0418 ou pelo instagram @claudiafalcaoartista.

Jeans que viram arte: a revolução sustentável de Cláudia Falcão

Produtora cultural transforma jeans descartados em peças exclusivas e decoração artesanal, promovendo moda circular e sustentabilidade
Cláudia Falcão/ Reprodução
Cláudia Falcão/ Reprodução

No mundo da moda sustentável, a criatividade é a chave para transformar o que seria lixo em peças únicas e carregadas de significado. Cláudia Falcão, produtora cultural, cantora, compositora e artesã de Rio das Ostras, é um exemplo vivo dessa tendência. Com a missão de reaproveitar jeans descartados, ela desenvolve roupas e itens de decoração, levando consciência ambiental a cada criação.

Formada na prática de costura com sua avó, que lhe ensinou a arte de fazer colchas de retalhos e combinar tecidos com crochê, Cláudia adaptou seu conhecimento ao conceito de upcycling. “Sempre fiz minhas próprias roupas, buscando exclusividade e adaptando-as às minhas necessidades”, conta. Hoje, ela é referência em moda sustentável na região, produzindo peças exclusivas a partir de jeans que arrecada por meio de doações ou compra em brechós, como o da unidade da Pestalozzi, em Rio das Ostras.

Com uma máquina reta e uma overloque doadas, Cláudia cria saias, vestidos, calças, tops e corsets que fogem do convencional. Cada peça é cuidadosamente confeccionada em seu ateliê, localizado na Rua Maranhão, 805 B, Cidade Praiana, onde também desenvolve acessórios como bolsas, eco bags e carteiras. Para a decoração, ela transforma retalhos de jeans em poltronas, tapetes e colchas, oferecendo produtos únicos que valorizam a reutilização de materiais.

Recentemente, durante o Festival de Jazz e Blues de 2023, uma de suas iniciativas chamou atenção: 10 pessoas circularam pelo evento vestindo roupas, bolsas e pochetes feitas com retalhos de jeans, carregando a mensagem “Recicle, Reuse, Reaproveite, Moda Sustentável” em suas camisetas. A ação, em parceria com a loja Artmanha, promoveu a conscientização sobre o impacto ambiental da indústria da moda, que frequentemente gera desperdícios e polui o meio ambiente.

Cláudia explica que seu trabalho vai além da moda: “Em minhas composições musicais e na moda que crio, busco conscientizar as pessoas sobre temas importantes como racismo e vulnerabilidade social. O meio ambiente não poderia ficar de fora.” Para ela, cada peça é uma extensão da identidade de quem a usa, e a moda circular oferece uma oportunidade de consumo consciente.

Consciente dos desafios que a moda enfrenta, especialmente no que diz respeito ao desperdício têxtil e à exploração de mão de obra, Cláudia reconhece que o jeans é um dos grandes vilões da indústria. “O jeans é uma das maiores fontes de poluição na moda, com seu uso excessivo de água e a poluição por corantes. Mas, ao reaproveitá-lo, busco transformar essa realidade”, explica. Sua habilidade de transformar até os menores retalhos em novas criações é um reflexo de seu compromisso com a sustentabilidade. “A criatividade encontra uma forma de se manifestar. Cós e bainhas viram bolsas, e bolsos ganham nova vida em tapetes”, diz ela.

Além de criar um impacto positivo para o meio ambiente, Cláudia também espera compartilhar seu conhecimento. “Sonho com o dia em que minha equipe cresça e eu possa ensinar outras pessoas a transformar o que antes seria descartado em peças que não só geram renda, mas também consciência”, conclui.

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