Ex-deputada federal, Andrea Zito, alerta sobre necessidade de obras nas principais vias
Trabalhar longe de casa é uma tarefa desgastante para quem faz a rota diariamente, principalmente quando se trata de regiões metropolitanas que enfrentam graves problemas no trânsito. No Rio de Janeiro isso é frequente devido à grande concentração das atividades de trabalho na capital. Como moradora da Baixada Fluminense e usuária das várias vias que cortam a Região Metropolitana, a ex-deputada federal, Andrea Zito, alerta sobre a urgência de obras nas principais vias metropolitanas do Estado do Rio de Janeiro.
“Tenho defendido ao longo dos anos que os municípios da Região Metropolitana precisam atuar de forma integrada, objetivando resolver os problemas comuns. Entre esses problemas, destaco o aumento do fluxo do trânsito que cresce assustadoramente com o aumento da frota de veículos presente em todas as vias da região. A demora em média de duas horas no deslocamento diário para o local de trabalho, impacta negativamente na qualidade de vida da população. Tenho conversado com o prefeito Eduardo Paes sobre essas soluções, e também estou encaminhando essas solicitações ao governador Cláudio Castro”, disse a ex-deputada federal
Segundo Andreia, algumas intervenções pontuais também podem amenizar alguns trechos dessas vias e melhorar o seu fluxo. A ligação da Via Light com a Av. Brasil e a pavimentação com qualidade, e não apenas com tapa-buracos, da Linha Vermelha, do trecho entre a entrada da Ilha do Governador e a Via Dutra, são medidas urgentes.
Há também a proposta de levar o metrô à São Gonçalo e à Baixada Fluminense. Todas essas iniciativas são importantes esforços na tentativa de minimizar o forte impacto do deslocamento dos veículos vindo dos vários destinos da Região Metropolitana.
Desde a década de 70, vários corredores de transportes foram criados ou ampliados em direção à cidade do Rio de Janeiro. A ponte Rio-Niterói, as Linhas Vermelha e Amarela, Via Light, a ampliação das Rodovias Washington Luiz e Dutra e as eternas intervenções na Avenida Brasil, tudo isso sem falar dos investimentos nos transportes de massa, como os trens urbanos, o metrô e as barcas.