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Sandro Peixoto foi por 12 anos repórter do semanário O Perú Molhado, é membro da Associação fluminense de Jornalistas, mora em Búzios, e é um dos fundadores doPrensa de Babel

Em Olinda, Pernambuco, havia um bar próximo à uma faculdade que tinha galetos como prato principal. Seus franguinhos  “ao primo canto” assados na brasa  eram disputados pelos alunos e também por turistas curiosos pela fama do local. Por anos, esse bar reinou sozinho. Eis que um empresário resolveu abrir um bar ao lado e sabendo da preferência dos consumidores locais, também escolheu galetos – como atração principal. Copiou o cardápio do vizinho famoso e de maneira arrogante tascou numa placa bem no alto da fachada: O MELHOR GALETO DO MUNDO.

 

 

Cacete! O sujeito recém havia inaugurado seu bar e já se intitulava o melhor do mundo. Quanta arrogância… A quem ele queria enganar? A si mesmo, ou aos incautos turistas que não conheciam a história da casa? A clientela tradicional deu de ombros e a nova casa não conseguiu atrair ninguém da faculdade. Nem do Corpo Docente e muito menos do Corpo Discente. O dono do tradicional bar porém, não gostou nada da arrogância do novo vizinho e resolveu contra-atacar.

 

No entanto, o fez de maneira elegante e sucinta, modos que aprendeu convivendo com os estudantes. Sabendo o que tinha em mãos, afinal, ele mesmo temperou por anos seus famosos galetos, mandou colocar uma faixa na marquise de seu bar. Quando o dia amanheceu letras garrafais informavam. O MELHOR GALETO DESTA RUA. Pronto. Não havia mais o que se discutir. Já não importava de verdade se o concorrente era o melhor do mundo. O mundo é grande demais para tal afirmação. O que importava para todos que frequentavam o lugar era saber qual galeto era o melhor daquela rua. E há anos havia um consenso quanto a isso.

 

Claro que “o melhor galeto do mundo” fechou as portas meses depois. Nenhuma mentira se sustenta por muito tempo. Quando a faixa ficou puída e finalmente caiu, o vencedor nem pensou em colocar outra. A verdade havia vencido. Aqui em Búzios aconteceu algo igual. Um empresário abriu uma creperia na Rua das Pedras ao lado do famoso Chez Michou – até então com 25 de anos de vida – e tascou em sua fachada: 33 anos de tradição. Nem preciso dizer o que aconteceu.

 

 

O que quero mostrar com os exemplos acima é que de nada adianta você  criar um mundo irreal para sua vida. Se mentir sobre si mesmo vai viver num mundo de fantasia e de aparências- algo que certamente te fará triste. Outra coisa: não adianta ser importante para o mundo. Seja bom para seus parentes, para seus amigos, vizinhos  e conhecidos. Esqueça o mundo. Seja alguém legal em sua aldeia. Se agir assim, você será bom para o mundo inteiro.

 

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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