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Cidades

Inscritos em Concurso Público de Macaé denunciam questões de cunho machista e misógino

O assunto foi debatido nas redes sociais e causou revolta entre os participantes; Prefeitura emitiu nota de esclarecimento
Prova Prefeitura de Macaé – Banca: FGV/ Reprodução
Prova Prefeitura de Macaé – Banca: FGV/ Reprodução

Neste domingo (13), a Prefeitura de Macaé promoveu um concurso público para a área da Educação, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo o relato de participantes, em redes sociais, o concurso apresentou questões de cunho misógino, machista e extremamente preconceituoso, causando espanto entre candidatas e candidatos e perplexidade geral.

Uma das questões, já em seu enunciado, afirma: “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”, o que causou revolta e choque nas mulheres que participavam do concurso. As questões, segundo os organizadores, foram anuladas.

O Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro) em nota, informou que repudia a atuação da FGV, responsável pela elaboração das questões, bem como a Prefeitura de Macaé. “Não podemos aceitar qualquer forma de violência contra as mulheres.”

Ainda segundo a Sepe-RJ, é importante ressaltar a diferença entre “fato” e “opinião”. A fala machista de que “mulher fala demais” é uma das violências enfrentadas por mulheres em seu cotidiano. A tentativa de silenciá-las se manifesta em diversos espaços, pois a opressão patriarcal é resistente e muitas vezes não é reconhecida como um problema grave e estrutural.

A Prefeitura de Macaé emitiu uma nota para esclarecer a situação, destacando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município. E ressaltou que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. Em nota, a Prefeitura de Macaé esclareceu também que já solicitou posicionamento oficial do órgão.

Em resposta ao Portal J3News, a FGV respondeu: “A FGV informa a anulação da questão 1 de Língua Portuguesa do Módulo I de Conhecimentos Básicos da Prova Tipo 3, aplicada no concurso público para Administração Pública Municipal Direta do Município de Macaé, por não estar alinhada aos princípios desta Fundação”.

Inscritos em Concurso Público de Macaé denunciam questões de cunho machista e misógino

O assunto foi debatido nas redes sociais e causou revolta entre os participantes; Prefeitura emitiu nota de esclarecimento
Prova Prefeitura de Macaé – Banca: FGV/ Reprodução
Prova Prefeitura de Macaé – Banca: FGV/ Reprodução

Neste domingo (13), a Prefeitura de Macaé promoveu um concurso público para a área da Educação, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo o relato de participantes, em redes sociais, o concurso apresentou questões de cunho misógino, machista e extremamente preconceituoso, causando espanto entre candidatas e candidatos e perplexidade geral.

Uma das questões, já em seu enunciado, afirma: “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”, o que causou revolta e choque nas mulheres que participavam do concurso. As questões, segundo os organizadores, foram anuladas.

O Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro) em nota, informou que repudia a atuação da FGV, responsável pela elaboração das questões, bem como a Prefeitura de Macaé. “Não podemos aceitar qualquer forma de violência contra as mulheres.”

Ainda segundo a Sepe-RJ, é importante ressaltar a diferença entre “fato” e “opinião”. A fala machista de que “mulher fala demais” é uma das violências enfrentadas por mulheres em seu cotidiano. A tentativa de silenciá-las se manifesta em diversos espaços, pois a opressão patriarcal é resistente e muitas vezes não é reconhecida como um problema grave e estrutural.

A Prefeitura de Macaé emitiu uma nota para esclarecer a situação, destacando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município. E ressaltou que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. Em nota, a Prefeitura de Macaé esclareceu também que já solicitou posicionamento oficial do órgão.

Em resposta ao Portal J3News, a FGV respondeu: “A FGV informa a anulação da questão 1 de Língua Portuguesa do Módulo I de Conhecimentos Básicos da Prova Tipo 3, aplicada no concurso público para Administração Pública Municipal Direta do Município de Macaé, por não estar alinhada aos princípios desta Fundação”.

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