O incêndio que começou na noite deste domingo (16) na Serra das Emerências, no canto direito da praia de Tucuns, em Búzios, foi controlado. Segundo Evanildo, secretário de Meio Ambiente e biólogo, em entrevista por telefone à Prensa, as causas podem incluir tantas ações humanas quanto fatores naturais.
“O capim colonião seco e os ventos fortes dessa época tornam a área extremamente suscetível ao fogo. Embora a possibilidade de combustão espontânea por resíduos sólidos como vidros não possa ser descartada, também é possível que tenha sido provocado”, explicou Evanildo.
Além de Tucuns, também foram registrados mais dois incêndios, no mesmo período, Marina. Evanildo destacou que, geralmente, o fogo cessa quando o capim colonião se esgota, como ocorreu nesta situação. “Os locais atingidos são de difícil acesso, especialmente nas Emerências, e a maioria dessas áreas são privadas”, comentou.
A Guarda Ambiental e o Corpo de Bombeiros acompanharam o incidente, mas pouco puderam fazer devido às circunstâncias. “O incêndio acabou por si só, principalmente porque não havia vegetação nativa em volta, apenas o capim colonião que, uma vez queimado, faz o fogo parar”, afirmou.
Sobre a possibilidade de incêndio criminoso, o secretário afirmou que não há como confirmar, mas ressaltou a recorrência desses incêndios nesta época do ano, muitas vezes influenciados por fatores humanos. “Pedimos que as pessoas não descartem resíduos na natureza e evitem atear fogo com ventos fortes, pois até bitucas de cigarro e latas ou vidros que refletem o sol podem iniciar um incêndio”, alertou Evanildo.
Ele também mencionou planos de recuperação para a área afetada. “A ideia é implementar um programa para eliminar o capim colonião e sugerir a recuperação ambiental”, concluiu.