Nessa terça-feira (11), Cabo Frio, aconteceu o Terceiro Fórum sobre os Direitos Humanos. A atividade marcou o Dia Internacional dos Direitos Humanos, data lembrada no dia 10 de dezembro e contou com palestra, propostas e apresentações culturais.

Segundo os organizadores, o fórum teve como objetivo principal a discussão da implementação e consolidação de políticas, bem como a criação de mecanismos de avaliação de direitos humanos no município. “A ideia é discutir proposta para um plano de ações que assegure institucionalmente os direitos das pessoas com deficiência, das mulheres, da igualdade racial, dos LGBTs, do combate à intolerância religiosa e apoio aos dependentes químicos”, disse Rodolpho Campbell, um dos integrantes da comissão organizadora.

Em comemoração a 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Cabo Frio por seu Presidente Rafael Peçanha juntamente com diversas entidades da sociedade civil, compareceram no lll Fórum de Direitos Humanos com objetivo de discutir e propor políticas públicas de direitos aos grupos sociais nele representados e propor a criação de um conselho municipal de Direitos Humanos.

O tema em debate tem sido vitima de distorções no debate político, o Fórum também esclareceu que todos têm os direitos básicos como saúde, educação e alimentação garantidos. “Direitos humanos não são de esquerda nem de direita” são de todos, disse a organização.

No encerramento do III Fórum Municipal de Direitos Humanos, o vereador Rafael anunciou que, em 2019, em Cabo Frio, terá o primeiro Dia Municipal de Combate ao Feminídidio do estado do Rio de Janeiro. “Conquistas do nosso mandato, com muita luta. Vamos avançar juntos!”, comemorou.

A coordenadora do Setorial de Mulheres do PSOL Região dos Lagos, Carolina Werkhaizer, participou do evento como ativista da causa dos direitos humanos há mais de 10 anos, e comentou “Em tempos de tanta desinformação e retrocessos, resistir é reexistir. Falar sobre Direitos Humanos é falar sobre os direitos mais básicos de um indivíduo e, quanto mulher, é falar sobre uma luta que nos custa muitas vidas por conta da falta de políticas públicas. Que esse espaço de troca se expanda, se solidifique e que se pluralize, cada vez mais, em Cabo Frio. Gratidão à todos e todas que possibilitaram e possibilitam a construção desse espaço”.

O Fórum foi realizado na Universidade Veiga de Almeida localizada na Estrada Perynas, s/n – bairro Perynas, Cabo Frio.