Cabo Frio pode voltar a ter uma sede nesse formato acolhedor para grupo excluído de suas igrejas originais
Após confirmação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o tema da Campanha da Fraternidade, tradicional evento da Igreja Católica que irá abordar a inclusão sobre minorias, como grupos LGBTQI+ no contexto religioso, a questão virou pauta de debates na internet. Em contra partida um movimento cristão evangélico tem contribuído em fortalecer a inclusão dessas minorias.
Buscando entender o tema e dar voz ao movimento, a Prensa entrevistou o Pastor, Luiz Gustavo, da Igreja Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro (ICMRio), localizada na Lapa, que aplica a teologia inclusiva e prega o apoio e a participação das minorias.
O segmento desta teologia nasceu nos Estados Unidos, na cidade de Los Angeles e atualmente se espalhou pelo Brasil. Além do trabalho nas sedes capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, a comunidade ainda atua para a implantação de grupos em cidades do interior, como é o caso de Cabo Frio, onde a igreja mantém um núcleo inicial, como primeiro formato para começar uma Igreja Inclusiva.
Para o Pastor a importância dessas igrejas é o acolhimento da comunidade LGBTQI+. Segundo ele o público alvo trata-se de uma “grande quantidade de pessoas que são excluídas de suas igrejas originais por causa da orientação sexual e identidade de gênero” Em relação às críticas, o Luiz contou que não são levadas em conta. “A ICM é focada na missão de pregar o evangelho para todas as pessoas”, afirmou.
Os cultos no local são semelhantes às igrejas tradicionais, com reuniões, liturgias, louvores e adoração à Bíblia. Segundo o Pastor, o que a diferencia é a igreja de Teologia Inclusiva é aberta a todos, independente do gênero, cor ou orientação sexual.
Em 2013 no bairro do Itajurú, em Cabo Frio, existiu uma igreja no mesmo formato de inclusão, chamada de Ministério Incluir em Cristo.
A ICM fica localizada na Rua Rezende n° 63, no bairro da Lapa.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Débora Evelin.