Equipes de analistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) vistoriaram na última sexta-feira (4), a área atingida por um vazamento de óleo na Bacia de Campos, a aproximadamente 130 km da Costa de Macaé.
Segundo o Ibama, foi usado um avião equipado com sensores para fazer a vistoria no local onde foi registrado um vazamento de 4.900 litros de óleo, com 38 quilômetros de extensão por 20 metros de largura, entre quarta (2) e quinta-feira (3). O produto vazou a partir de furo no casco de uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO, na sigla em inglês) da Petrobras.
“Até o momento não há indicativo de chegada de óleo nas praias da região e não foram avistados animais atingidos pelo vazamento”, disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Instituto, Fernanda Pirillo.
Para conter os danos ambientais em razão do vazamento, a Petrobras enviou três embarcações à área atingida para dispersão mecânica do óleo e aumentou o calado da plataforma, o que elevou a pressão de fora para dentro na estrutura, interrompendo o vazamento pelo furo na última quinta-feira (03/01). Mergulhadores realizam o tamponamento do furo como medida definitiva. Há possibilidade de ocorrer desprendimento de óleo residual da estrutura da plataforma, de material impregnado no casco do navio e por diferença hidrostática em função da movimentação da embarcação.
Uma equipe de analistas do Ibama realiza vistoria na área atingida em avião equipado com sensores. Laudo técnico vai determinar a dimensão do dano ambiental e servirá de base para aplicação de sanções à Petrobras. “Até o momento não há indicativo de chegada de óleo nas praias da região e não foram avistados animais atingidos pelo vazamento”, disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Instituto, Fernanda Pirillo.
A FPSO Cidade do Rio de Janeiro está em fase de descomissionamento e sem produção desde julho de 2018, mas possui Licença de Operação (LO) válida expedida pelo Ibama. A fiscalização da segurança operacional da plataforma é atribuição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a manutenção da integridade da estrutura é de responsabilidade da Petrobras.
A Petrobras irá transportar o óleo restante nos tanques da FPSO Cidade do Rio de Janeiro para outros reservatórios intactos.
O Ibama, em ação coordenada com a Marinha e a ANP, seguirá monitorando a área.
https://prensadebabel.com.br/index.php/2019/01/04/petrobras-informa-que-vazamento-de-oleo-na-bacia-de-campos-foi-reduzido-a-80/