Em 24 de fevereiro de 1932 o Código Eleitoral passou a garantir o voto feminino, porém, o direito era apenas para mulheres casadas que tinham a autorização dos maridos e viúvas que possuíam renda própria. Dois anos depois as restrições foram deixadas e o direito passou a ser previsto na Constituição.
O voto feminino foi uma luta dos movimentos feministas do país em conjunto o movimento sufragista internacional, um dos principais rostos da luta brasileira é a ativista Bertha Lutz.
Atualmente as mulheres são quase 53% do eleitorado, porém ocupam poucos cargos eletivos. Além disso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem feito julgamentos rígidos sobre casos de candidatas que estavam registradas apenas para cumprir a cota de gênero.
Para suprir o déficit alterações foram feitas e cada partido precisa ter de no mínimo 30% e no máximo 70% de ocupação de cada gênero.
Em 2019 a Ministra, Rosa Weber, lançou um site com o histórico de mulheres na política, estatísticas de mulheres presentes nos cargos e campanhas.
Na região dos lagos, a cidade de Búzios promoveu um Fórum sobre a conquista. O evento foi realizado pela secretaria da Mulher e do Idoso e teve como objetivo promover uma reflexão e a participação política das mulheres no pleito.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Débora Evelin