Levantamento feito pela diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) na tarde da última sexta-feira (7) mostra que 21 plataformas da Bacia de Campos integram o movimento de greve, com a operação entregue à gestão da Petrobrás. Na quinta-feira (6) o quadro mostrava 16 plataformas, o que, de acordo com o Sindicato, confirma o crescimento do movimento dia a dia.
Além das plataformas que entregaram a operação aos representantes da companhia a bordo (P-07, P-15, P18, P-19, P-20, P-31, P-32, P-35, P-37, P-43, P-47, P-48, P-50, P-51, P-55, P-56 , P-62, PCH-1 e PCH-2), outras duas (P-61 e P-63) não tiveram troca de turma, com a decisão dos trabalhadores em terra de cortar o embarque.
Em Cabiúnas, município de Macaé, continua o corte de rendição, após reunião de avaliação do movimento feita pelos trabalhadores na sede do sindicato, nesta manhã.
O Sindipetro-Nf também monitora a situação dos petroleiros e petroleiras que, seguindo a orientação da entidade, estão solicitando o desembarque e encontram resistência dos gerentes.
“As plataformas que estão com grevistas a bordo e já formalizaram o pedido de desembarque há mais de 24 horas devem encaminhar ao sindicato (se ainda não o fizeram) o documento de pedido de desembarque, a informação do número exato de trabalhadores nessa condição à bordo, além do nome completo e demais dados (se possível) do gerente responsável. O sindicato provocará o Ministério Público do Trabalho para apurar possíveis abusos por parte da Petrobras contra o direito dos grevistas”, orientou o sindicato.
A entidade adicionou indicativo para os trabalhadores das Salas de Controle Remoto, para que não compareçam ao trabalho. Para o administrativo, o indicativo a partir de hoje também passou a ser o de não ir ao trabalho.