Medida será válida para todo o estado. O toque de recolher irá proibir a permanência nas vias entre 23h e 5h
O estado do Rio poderá ter novas restrições de circulação em tentativa de reduzir o contágio pela Covid-19. A Secretaria estadual de Saúde anunciou que vai decretar medidas de contenção na circulação de pessoas e atividades econômicas durante uma semana, como proibição de permanência nas vias entre 23h e 5h.
Entre as novas medidas estão o fechamento de bares e restaurantes às 23h; escalonamento de horários de serviços e limitação de público em diversos estabelecimentos. Sobre vacinação, o governo vai anunciar coordenação para que municípios se unam em prol da compra de imunizantes e calendário integrado de campanha.
O governador Claudio Castro participou de duas rodadas de reuniões, com empresários e com prefeitos e secretários do estado, na manhã desta sexta-feira (12). Durante o encontro, o governador propôs a iniciativa de se criar uma coordenação fluminense na vacinação.
Na primeira reunião estavam presentes empresários representantes do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), da Fecomércio, do MetrôRio, da Associação Brasileira de Hotéis (ABH), da Associação de Supermercados do Rio (Asserj), da Associação Brasileira de Shoppings (Abrasce), da Associação Comercial do Rio (ACRJ), da Supervia e da Firjan. Secretários estaduais da Polícia Militar, de Transporte, da Casa Civil, de Turismo e de Desenvolvimento Econômico também estão participando.
Já no próximo encontro, entrarão à reunião os prefeitos das cidades da Região Metropolitana, incluindo Baixada Fluminense, Niterói, Maricá, Itaboraí e São Gonçalo, além de Eduardo Paes.
Segundo um interlocutor do Palácio Guanabara, na introdução da reunião, o secretário Chaves usou tom moderado para falar sobre a situação epidemiológica do Rio, dando números positivos, como taxa sob controle de ocupação de leitos, de acordo com o governo e afirmou que não há “cenário de colapso”. Mas, por outro lado, Chaves destacou o aumento das internações nas últimas semanas e a piora na avaliação de risco epidemiológico.