Empresa de fundo imobiliário de Macaé é uma das referências na bolsa de valores de investimento, no primeiro mês de 2021
A cidade de Macaé foi destaque no desempenho econômico, no primeiro mês de 2021. O XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo de investimentos imobiliário (FII) focado em ativos de lajes corporativas, teve o melhor desempenho, no mês de janeiro, entre a lista dos 87 fundos que fazem parte do IFIX, índice de referência da bolsa de valores brasileira para o setor.
O XP Corporate Macaé (XPCM11) é um fundo de tijolo monoativo, ou seja, que tem participação em um único imóvel, com um único locatário, a Petrobras, importante empresa na economia da Região Norte-Fluminense.
De acordo com um levantamento feito pelo buscador de investimentos, Yubb, o FII de Macaé registrou alta de 16,5% em janeiro, estando quase dez pontos percentuais a mais de retorno do que o segundo colocado no ranking dos dez maiores retornos entre FIIs, o TG Ativo Real (TGAR11), que teve alta de 6,59% no valor da cota.
Segundo o Yubb, o valor atual de investimento do XP Corporate Macaé está em R$ 46,06. O FII é administrado pela empresa Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda, e possui Taxa de Administração em 0,80% a.a. dp PL, incluindo auxílio de custódia, gestão e consultor especializado.
O que é um fundo imobiliário?
Fundos de Investimento Imobiliários (FII), são ativos de renda variáveis, que são negociados em bolsas de valores. Estes meios funcionam como canais de investimentos em imóveis ou títulos de negociação, com o objetivo de oferecer um retorno ao cotista do fundo. Por meio de cotas, uma pessoa física pode investir em imóveis com uma pequena quantia de dinheiro, diversificando seus investimentos no setor imobiliário.
Estes FIIS são divididos em fundos de tijolo e os de papel. A primeira classificação indica investimentos em empreendimentos como lajes corporativas e escritórios comerciais, galpões logísticos, hospitais, agências bancárias, hotéis, shopping centers, arenas de eventos, cemitérios e muitos outros setores.
Já os fundos de papel não investem diretamente em empreendimentos físicos, mas em títulos, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outros papéis.