Uma recente ação, realizada na sexta-feira (2), visava conscientizar sobre a importância do controle do vetor na cidade. No entanto, com a chegada da temporada de verão e as frequentes chuvas, os focos persistem, causando incômodo.
Uma moradora da região esquerda de Geribá expressou sua preocupação com o abandono de uma área de mata municipal: “É um descaso com a área, há poças enormes onde é possível ver larvas, parece um verdadeiro lixão.”
Medidas simples, como cobrir caixas d’água e evitar acúmulo de água em áreas verdes, pneus, garrafas e outros recipientes, são essenciais no combate ao vetor, responsável por doenças graves, inclusive com risco de morte para grupos vulneráveis. O cuidado com vasos de plantas e bromélias de jardim também é crucial, já que frequentemente são encontrados focos do mosquito.
Apesar do último Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) indicar um baixo risco, com um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,9%, é necessário o uso contínuo de estratégias para controlar o vetor e prevenir surtos de doenças transmitidas por mosquitos.
O levantamento também apontou a quantidade de focos por bairros e Manguinhos aparece com o maior número, com 17 focos, seguido por Geribá com 8 e Vila Verde com 7 focos. Em relação aos casos de dengue, Búzios está entre as cidades com o menor número de casos prováveis na Baixada Litorânea, com apenas 3 registrados nas primeiras semanas de 2024.
Segundo a prefeitura, agentes estão atuando na cidade, mas a colaboração de todos é essencial. Eliminar criadouros, manter recipientes fechados e reportar focos são ações simples e cruciais.
Para realizar denúncias sobre possíveis focos do mosquito o telefone é (22) 2350-6010