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Fim de ano agitado nos três poderes de Brasília

Foto carta Capital
Foto carta Capital

Não faltaram memes esta semana com o presidente do Superior Tribunal Eleitoral e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Tudo que se relacionava à soltura de presos poderosos, lá estava o magistrado. Na penúltima semana do ano letivo, Gilmar abriu a porteira e concedeu habeas corpus de soltura de vários presos sob suspeita de corrupção. Foram os agraciados: o ex-governador do Rio Anthony Garotinho; a mulher do também ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Anselmo, e o ex-ministro dos Transportes e presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues. Também foram pra casa os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estelita, presos sob suspeita de integrarem um esquema de fraudes em licitações na Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Enquanto uns eram soltos, o dono do lema “rouba, mas faz”, foi preso. Após dezenas de recursos em décadas de processo, o então deputado Paulo Maluf, do PP de São Paulo, foi condenado pelo Supremo em maio deste ano. Tentou novos recursos, mas teve na última terça-feira, por determinação do ministro Edson Fachin, o início imediato do cumprimento da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, além da perda do mandato. Nessa sexta, Maluf foi transferido de São Paulo para uma sela também na Papuda, em Brasília.

Gilmar Mendes no traço de Ykenga

Diante disso, a Presidência da Câmara decidiu suspender as prerrogativas e os direitos inerentes aos mandatos de Maluf e de outro deputado presidiário, Celso Jacob, do PMDB do Rio de Janeiro. A medida ainda está sendo formalizada e deve ser publicada na próxima semana. Funcionários dos dois gabinetes foram exonerados. Jacob cumpria pena na penitenciária da papuda, em Brasília, em regime semi-aberto. Trabalhava durante o dia e voltava pra cadeia à noite. Perdeu o benefício ao tentar entrar no presídio com comida escondida na cueca.

Enquanto isso, ainda no Congresso Nacional, ficou a cargo dos deputados a aprovação de diversas matérias que refletem diretamente na vida dos cidadãos. Foi para sanção presidencial o projeto de lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito. A idéia é unir os executivos federal, estadual e municipal no cumprimento de um plano de segurança no trânsito. A meta é reduzir pela metade os índices de acidentes e mortes em até dez anos.

Os deputados aprovaram também a formalização de um acordo de “céus abertos” entre o Brasil e os Estados Unidos. Na prática, isso permitirá aumentar o número de vôos entre os dois países, possibilitando que mais opções de viagens sejam disponibilizadas. E com expectativa de passagens mais baratas. O acordo internacional havia sido feito em 2010 entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, mas precisava do aval do Congresso. Seguiu para apreciação do Senado após o recesso.

No Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer termina 2017 se recuperando da saúde e cumprindo agendas públicas, enquanto aguarda o avanço da contagem de votos pra reforma da Previdência. A votação, garantem, será em 19 de fevereiro, tão logo os deputados voltem do recesso e passe o Carnaval.

Ainda do Palácio do Planalto saiu a decisão que endurece a punição a quem insiste em dirigir depois de beber. Foi sancionada pelo presidente Temer e publicada no Diário Oficial da União do último dia 20 a lei que manda pra cadeia quem causar acidente com morte ou lesão grave ou gravíssima ao dirigir alcoolizado. Antes a pena era de detenção de seis meses a dois anos e suspensão ou perda da habilitação. Passará agora a ser de reclusão de reclusão de dois a cinco anos. Ou seja, quem tiver ingerido álcool antes de dirigir e cometer crime culposo no trânsito, sem intenção de matar, vai preso. E assim seguem agitados os últimos dias do ano que começa a desacelerar.

Por Hédio Júnior

Foto de capa Carta capital 

Conteúdo especial produzido por agência.

Fim de ano agitado nos três poderes de Brasília

Foto carta Capital
Foto carta Capital

Não faltaram memes esta semana com o presidente do Superior Tribunal Eleitoral e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Tudo que se relacionava à soltura de presos poderosos, lá estava o magistrado. Na penúltima semana do ano letivo, Gilmar abriu a porteira e concedeu habeas corpus de soltura de vários presos sob suspeita de corrupção. Foram os agraciados: o ex-governador do Rio Anthony Garotinho; a mulher do também ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Anselmo, e o ex-ministro dos Transportes e presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues. Também foram pra casa os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estelita, presos sob suspeita de integrarem um esquema de fraudes em licitações na Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Enquanto uns eram soltos, o dono do lema “rouba, mas faz”, foi preso. Após dezenas de recursos em décadas de processo, o então deputado Paulo Maluf, do PP de São Paulo, foi condenado pelo Supremo em maio deste ano. Tentou novos recursos, mas teve na última terça-feira, por determinação do ministro Edson Fachin, o início imediato do cumprimento da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, além da perda do mandato. Nessa sexta, Maluf foi transferido de São Paulo para uma sela também na Papuda, em Brasília.

Gilmar Mendes no traço de Ykenga

Diante disso, a Presidência da Câmara decidiu suspender as prerrogativas e os direitos inerentes aos mandatos de Maluf e de outro deputado presidiário, Celso Jacob, do PMDB do Rio de Janeiro. A medida ainda está sendo formalizada e deve ser publicada na próxima semana. Funcionários dos dois gabinetes foram exonerados. Jacob cumpria pena na penitenciária da papuda, em Brasília, em regime semi-aberto. Trabalhava durante o dia e voltava pra cadeia à noite. Perdeu o benefício ao tentar entrar no presídio com comida escondida na cueca.

Enquanto isso, ainda no Congresso Nacional, ficou a cargo dos deputados a aprovação de diversas matérias que refletem diretamente na vida dos cidadãos. Foi para sanção presidencial o projeto de lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito. A idéia é unir os executivos federal, estadual e municipal no cumprimento de um plano de segurança no trânsito. A meta é reduzir pela metade os índices de acidentes e mortes em até dez anos.

Os deputados aprovaram também a formalização de um acordo de “céus abertos” entre o Brasil e os Estados Unidos. Na prática, isso permitirá aumentar o número de vôos entre os dois países, possibilitando que mais opções de viagens sejam disponibilizadas. E com expectativa de passagens mais baratas. O acordo internacional havia sido feito em 2010 entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, mas precisava do aval do Congresso. Seguiu para apreciação do Senado após o recesso.

No Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer termina 2017 se recuperando da saúde e cumprindo agendas públicas, enquanto aguarda o avanço da contagem de votos pra reforma da Previdência. A votação, garantem, será em 19 de fevereiro, tão logo os deputados voltem do recesso e passe o Carnaval.

Ainda do Palácio do Planalto saiu a decisão que endurece a punição a quem insiste em dirigir depois de beber. Foi sancionada pelo presidente Temer e publicada no Diário Oficial da União do último dia 20 a lei que manda pra cadeia quem causar acidente com morte ou lesão grave ou gravíssima ao dirigir alcoolizado. Antes a pena era de detenção de seis meses a dois anos e suspensão ou perda da habilitação. Passará agora a ser de reclusão de reclusão de dois a cinco anos. Ou seja, quem tiver ingerido álcool antes de dirigir e cometer crime culposo no trânsito, sem intenção de matar, vai preso. E assim seguem agitados os últimos dias do ano que começa a desacelerar.

Por Hédio Júnior

Foto de capa Carta capital 

Conteúdo especial produzido por agência.

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