O Festival Internacional de Dança de Cabo Frio, um dos eventos culturais mais esperados do Estado do Rio de Janeiro, está de volta para sua edição anual. Criado em 2005 pela bailarina e empresária Márcia Sampaio, o festival se consolidou como um marco na cidade e já atraiu mais de 20 mil bailarinos de diversas nacionalidades ao longo dos anos.
Após um hiato de dois anos devido à pandemia, o Festival retornou em grande estilo no ano passado. Desde então, conta com o patrocínio da Prefeitura de Cabo Frio, através da Secretaria Municipal de Turismo, que é a responsável pelo local de realização do evento. O Festival acontecerá entre os dias 7 a 10 de setembro, na Associação Atlética Cabofriense.
A edição de 2023 promete ser inesquecível, com a presença confirmada de bailarinos de todo o Brasil e também de países vizinhos, que desembarcarão em Cabo Frio em setembro para vivenciar e compartilhar a arte da dança.
-Estamos muito felizes em poder voltar a realizar o festival. Depois da pandemia, no ano passado, ele foi um pouco tímido. Mas para este ano temos grandes expectativas principalmente com o corpo de jurados que será formado por grandes artistas da dança, disse Márcia Sampaio.
A organização estima que cerca de 1.500 bailarinos irão participar da mostra competitiva em diversas modalidades, incluindo clássico de repertório, ballet clássico, estilo livre, dança contemporânea, sapateado, danças populares, danças urbanas e jazz. As competições serão divididas em apresentações solo, dupla, trio e conjunto, com categorias infantil, juvenil, sênior e avançado.
A busca pela excelência na dança é incentivada com troféus, medalhas e premiações em dinheiro para os melhores em cada categoria. Nomes de destaque da dança brasileira estarão presentes no corpo de jurados, incluindo Jorge Texeira, diretor Artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Cecília Kerche, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Rafael Gomes, coreógrafo carioca; a bailarina e professora Flávia Burlini; o coreógrafo da Dança dos Famosos do Domingão com Hulk, Jaime Bernardes; o professor de sapateado Igor Correa e Rodrigo Soninho, pioneiro do Hip Hop Dance no Rio de Janeiro.
O festival transcende as competições e se torna um verdadeiro espaço para aprimoramento e troca de conhecimentos, com diversos cursos e workshops ministrados pelos jurados.
Outra marca do Festival Internacional de Dança de Cabo Frio é o Projeto Escola, que promove a inclusão e a diversidade na dança, reunindo os projetos de dança da Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio, da APAE e de jovens atendidos pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município.