“Liberdade para ser quem somos”: essa é a sensação para quem frequenta eventos alternativos na região dos lagos, do Rio de Janeiro. Os produtores da Comunica Meu Amô uma das principais do ramo na região, viram, em apenas um ano, a quantidade de festas produzidas saltar em 400%.
Romulo Alves ,estudante de Publicidade e Propaganda, vê nesses eventos uma oportunidade de expressar sua individualidade: “acredito que todos que frequentam também se sentem confortáveis, por isso que as festas tem crescido bastante. Porque é um lugar que acaba dando liberdade pras pessoas serem quem são, sem medo”
Ligado ao conceito de underground, que literalmente significa embaixo da terra, as festas alternativas saíram do anonimato e ganham relevância no circuito de eventos da região. Nelas, a prioridade é para Djs e artistas locais, que tocam músicas que atraem o público LGBT, porém sem deixar de chamar à atenção de outros segmentos.
“Uma das nossas festas recente a foi a Proibido Proibir, em Cabo Frio, em que a gente abordou a liberdade de expressão. Tentamos sempre falar sobre temas que possa estimular a desconstrução de preconceitos sociais”, declarou Sabrina Sá, jornalista e produtora da Comunica Meu Amô.
Em 2017, a Comunica produziu duas festas em Cabo Frio. Já para 2018, o planejamento da produtora é realizar 11 festas; até junho, já foram cinco edições: Berro, Frida-se, Berro Anarriê, É Proibido Proibir e Rupaulcalypse.