Rafael Peçanha questiona 700 demissões em Cabo Frio: “ou é crime contra a saúde pública ou é improbidade”.
O vereador Rafael Peçanha reagiu às demissões na Saúde da Prefeitura de Cabo Frio – em torno de 700. Utilizando sua conta ni Facebook, o parlamentar referiu-se ao caso afirmando que trata-se de “mais um grande ato de desumanidade” demitir, em plena pandemia “além de atrasar os salários por dois meses”. Rafael reforçou que, ao contrário, o setor “deveria ser o mais ampliado neste momento, mesmo porque há verbas federais para isso”.
Rafael disse ainda que deu entrada num requerimento exigindo informações sobre o caso, com o objetivo de saber quantos e quais são, nominalmente, os servidores lotados, antes e depois dessas exonerações, nas unidades de saúde – um mapeamento de pessoal.
De acordo com o vereador, o objetivo do pedido é responder algumas perguntas fundamentai:
“Se o município exonerou, de uma só vez, cerca de 700 servidores na área da saúde, como o setor irá sobreviver com essa defasagem imensa, em plena pandemia? Por outro lado, se o Executivo conseguir gerir bem a saúde com 700 pessoas a menos, não seria sinal de que havia – ou há – um inchaço desnecessário no setor? Não há saída”.
O vereador ainda comentou mais: “No primeiro caso, vemos a possibilidade de um crime contra a saúde pública por parte do governo. No segundo caso, um crime de improbidade administrativa. Para saber qual das duas possibilidades é real, ou se há uma terceira, talvez numa outra dimensão ou realidade lógica, precisamos, enquanto Poder Legislativo, ter acesso a estas simples informações, afinal, embora impere nesta gestão a desorganização, não é possível que não se saiba quantos trabalhadores estão atuando em cada setor”.
Na oportunidade, Rafael aproveitou para repudiar o atraso salarial em todos os outros setores, especialmente em relação aos aposentados, também há dois meses sem pagamento, e finalizou declarando que “falta de empatia tem sinônimo em Cabo Frio: governo Adriano”.