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Calor nas salas expõe crise da rede elétrica e vira novo embate na Câmara de Macaé

Falta de ar-condicionado nas escolas públicas reacende cobrança contra Enel e pressiona Prefeitura a resolver o problema antes do verão
Vereadores cobram solução para calor nas salas e apontam falhas na infraestrutura elétrica das escolas de Macaé / divulgação
Vereadores cobram solução para calor nas salas e apontam falhas na infraestrutura elétrica das escolas de Macaé / divulgação

A ausência de ar-condicionado nas escolas públicas de Macaé voltou ao centro do debate político nesta terça-feira (2) após a aprovação de um requerimento apresentado pela vereadora Leandra Lopes (PT), que cobra explicações sobre a demora na regularização da climatização nas salas de aula da rede municipal. A discussão ocorreu às vésperas do verão e expôs, mais uma vez, o gargalo estrutural da rede elétrica que tem impedido a instalação dos equipamentos já adquiridos.

Durante a sessão, parlamentares afirmaram que o problema não está na compra dos aparelhos, mas na incapacidade da infraestrutura elétrica de diversas unidades escolares para suportar a carga exigida. Segundo os vereadores, as adaptações dependem da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na cidade, que tem sido acusada de lentidão no atendimento às demandas do município.

Segundo a vereadora Leandra Lopes, a situação já ultrapassou o limite do aceitável no ambiente escolar. “Estamos quase no verão e, mesmo com o recesso se aproximando, não dá para adiar uma solução para salas que seguem sem refrigeração. Isso é uma questão de dignidade e de saúde para estudantes e professores”, afirmou.

O vereador Tico Jardim (Cidadania) reforçou que boa parte dos equipamentos já está pronta para uso, mas não pode ser ligada por falta de adaptação elétrica. “Os aparelhos estão comprados, esperando instalação. A Enel precisa adequar a rede, mas não faz isso no ritmo necessário. Em algumas escolas, as crianças chegam a ficar com suor escorrendo no rosto de tanto calor”, relatou.

Ainda segundo Tico, os pedidos feitos à concessionária não avançam além das notificações iniciais. “Eles solicitam o nome da escola, registram a demanda, mas não entregam a solução. Quando pressionamos muito, algo acontece. Quando afrouxamos, tudo para. Vamos continuar cobrando, seja da Enel, seja das secretarias envolvidas.”

O presidente da Câmara, Alan Mansur (Cidadania), classificou a situação como crônica e afirmou que o problema se repete há anos. “Estou no terceiro mandato e sempre foi assim. Aluno não pode pagar pela incompetência de empresas que não entregam o serviço básico que a cidade precisa”, declarou.

Alan também anunciou que vai reforçar as ações da Frente Parlamentar por Melhorias na Distribuição de Energia, articulando novos movimentos para pressionar a concessionária e envolver mais vereadores na cobrança.

A Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre prazos para a conclusão das adaptações elétricas. Enquanto isso, com as altas temperaturas se intensificando, milhares de alunos seguem enfrentando o calor dentro das salas sem qualquer previsão concreta de solução.

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