A 126ª DP (Cabo Frio) concluiu o inquérito sobre a explosão de uma lancha que matou um homem de 36 anos e uma criança de 4 anos em junho de 2024. O proprietário e o marinheiro responsável foram indiciados pelo acidente, que também deixou oito feridos.
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A tragédia ocorreu enquanto a lancha transportava 11 pessoas, incluindo o marinheiro, na Região dos Lagos, Cabo Frio. Dez dos passageiros eram turistas do Espírito Santo, que haviam contratado o passeio. Após a explosão, oito vítimas foram hospitalizadas com ferimentos de diversas gravidades.
Responsáveis e Falhas Identificadas
As investigações apontaram falhas graves na manutenção da embarcação, que contribuíram diretamente para o acidente. Segundo o inquérito, o proprietário da lancha negligenciou medidas de segurança obrigatórias, enquanto o marinheiro não teria seguido os protocolos exigidos para a condução da embarcação.
O delegado responsável ressaltou a necessidade de maior fiscalização para garantir a segurança em passeios turísticos na região. “A falta de manutenção adequada e o descumprimento de normas marítimas levaram a essa tragédia que poderia ter sido evitada”, destacou.
Impactos e Ações Futuras
O caso reacendeu debates sobre regulamentação e fiscalização do setor náutico, especialmente em áreas turísticas como a Região dos Lagos. A Capitania dos Portos reforçou a importância de vistorias regulares e conscientização de condutores e proprietários de embarcações.