Na última semana a grande pauta para veículos de comunicação e a população de Búzios foi o possível fechamento do Colégio Municipal Paulo Freire. Manifestações em frente a unidade escolar, reuniões no ministério público e audiência pública foram realizados, mas o assunto aí não acabou e dessa vez a polêmica é com o ex-prefeito da cidade, Mirinho Braga, e o vereador Lorram Silveira.
Em sua rede social, Mirinho publicou um post de uma arte gráfica onde alegam que o vereador seria a favor do fechamento do Colégio Paulo Freire e do PDT. O ex-prefeito compartilhou a imagem e confirmara que o Lorram não é do partido, do qual faz parte.
“Postaram isso na rede social. Acho ótimo o movimento a favor da manutenção do ensino médio municipal, mas gostaria de esclarecer que o vereador Lorram Silveira não é do PDT, se fosse, certamente seria expulso, pois o Paulo Freire, como tantas outras escolas, tem o “DNA” de nosso partido. Construímos uma linda história na educação de Búzios, não podemos deixar que a destrua. Lamentamos o equívoco!”, disse Mirinho.
Em seguida, cerca de duas horas depois, o vereador divulgou um vídeo esclarecendo que não é a favor do fechamento do colégio. “Fui surpreendido ainda há pouco, onde uma publicação em prol da Escola Paulo Freire… onde aparece minha ‘carinha’ lá alegando que eu sou a favor do fechamento da escola. Venho a público desmentir isso, em nenhum momento falei isso, muito pelo contrário, na última terça tivemos uma reunião na Câmara e reiterei na Audiência Pública. Quem quiser conferir basta ir na gravação e estenda até a minha fala e constatará”, esclareceu Lorram.
Na última quinta-feira, 15, uma audiência pública foi realizada na casa legislativa municipal. Pais, alunos, professores e representantes de instituições educacionais estiveram presentes. Soluções debatidas:
1- Contra o fechamento de turmas e turnos na rede municipal.
2- A comissão de Educação e os vereadores que assim quiserem assinarão o Manifesto Paulo Freire contra o encerramento de turmas e turnos na rede municipal. Vereadores Dida, Gladys e Niltinho já assinaram. O vereador Lorran se recusou a assinar. de acordo com ele, provisoriamente.
3- Os vereadores intermediarão uma reunião com o prefeito com os representantes aprovados na audiência.
4-No caso de impasse, a comissão de educação solicitará uma audiência com o Ministério Público para judicializar o processo.
Nesta semana, na quarta-feira (30), um novo ato está sendo organizado. Desta vez em frente a Prefeitura Municipal, às 16h.