A escultura dedicada a um dos ex-presidentes mais populares da história do Brasil está de volta ao seu lugar. O monumento que retrata a figura de Juscelino Kubitschek (1902-1976) começou a ser reinstalada neste sábado (15), na Orla Bardot, depois de quase nove meses, entre uma retirada controversa, que envolveu até a polícia; a recuperação da estátua por parte do município; e uma restauração feita pelo escultor Hildebrando Lima.
A reinstalação começou a ser feita neste fim de semana sob os olhares do secretário de Cultura, Luiz Romano Lorenzi; do prefeito Alexandre Martins e do próprio autor e restaurador da obra, Hildebrando Lima. Na segunda-feira (17), o trabalho será concluído, com a parte de acabamento e instalação do pedestal da placa; e o acabamento da base onde está escultura.
À Prensa, o secretário de Cultura manifestou toda a satisfação pela volta da estátua ao seu local de origem.
“Uma alegria ver a escultura do JK na Orla Bardot. Ela foi restaurada através de um processo da Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico. Da documentação até o restauro foram sete meses. O restauro em si durou 50 dias”, informou Romano.
A reinstalação da escultura de JK dá ponto final a uma história que chegou a ganhar contornos inusitados. No fim de novembro de 2022, a estátua foi retirada para restauração por funcionários de uma empresa contratada pela viúva de Paulo Penido, doador da escultura para o município.
Como a retirada não havia sido informada ao município, uma ocorrência chegou a ser registrada na delegacia de Búzios, e depois a escultura foi localizada no bairro de Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Após o incidente, a estátua de 100kg ficou sob a guarda da Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico, que iniciou o processo de restauração.
A estátua foi inaugurada em 2006 em frente à localidade conhecida como Solar do Peixe Vivo, antiga casa de veraneio do ex-presidente JK nos anos 50, na Praia da Armação, na Orla Bardot. Juscelino governou o país entre 1956 e 1961, ficando conhecido por ter sido o idealizador de Brasília (1960), atual Capital Federal; do Plano de Metas; e da política de desenvolvimento econômico, expressa no termo “50 anos em 5”. Morreu em decorrência de um acidente automobilístico em agosto de 1976.