O Estado do Rio de Janeiro conta com déficit de 20 mil vagas no Ensino Médio na rede pública, jovens procuram o turno da noite para conseguir estudar. Segundo o Jornal O Dia, o governo estima que 24 escolas precisem ser construídas. A expectativa é que 14 delas sejam erguidas ainda este ano.
Além dos novos prédios serem erguidos na Região Metropolitana do Rio, nos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Realengo, Guaratiba e Jacarepaguá, na Zona Oeste; Penha, Inhaúma, Marechal Hermes, Ilha do Governador e Parada de Lucas, na Zona Norte; a Região dos Lagos também devem receber novas escolas, nas cidades de Macaé, Rio das Ostras e Búzios.
Na Capital, terrenos estão sendo negociados. Já no interior, as novas escolas devem ser construídas com apoio das Prefeituras locais. O prazo de construção é de seis a oito meses. “Sabemos que há alunas de 14 anos de noite por falta de vagas em outros horários. Mas estamos trabalhando. Ampliamos as GLPs (Gratificação por Lotamento Prioritário, compra de horas extras dos professores) e estamos acabando com as salas ociosas”, disse o secretário de educação do estado, Pedro Fernandes.
Contratação de vagas da rede privada
As medidas que Pedro Fernandes diz estar adotando, no entanto, não são capazes de resolver todo o problema da rede. Assim, o secretário acena para a contratação de vagas disponíveis na iniciativa privada.
“Vamos contratar salas de aula em colégios particulares ou alugar prédios e escolas”, diz ele que negocia o uso de uma unidade escolar privada no Méier. O prédio, com 14 salas, funcionava até 2017, quando foi desocupado. Só para empregar em convênios firmados com a iniciativa privada, Fernandes diz que a pasta tem R$20 milhões reservados.
(*) Com Informações do jornal O Dia