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Estação de Tratamento de Esgoto de Arraial do Cabo recebe tecnologia inovadora

Equipamento que irá transformar resíduo em gás biocombustível e carvão vegetal começa a ser testado na unidade
Projeto Retransformar foi lançado na tarde desta segunda-feira (16), na ETE de Arraial do Cabo

Além de abrigar belas praias de areia branca e águas cristalinas, Arraial do Cabo também passou a contar com uma tecnologia inovadora e sustentável, capaz de transformar o lodo resultante do tratamento do esgoto doméstico, material que geralmente é descartado em aterro sanitário, em uma substância que pode ser tratada e reutilizada como gás biocombustível ou em um tipo de carvão vegetal, chamado biochar, elemento útil para aplicação na agricultura, para recuperar solos degradados e sequestro de carbono. O projeto Retransformar foi lançado na tarde desta segunda-feira (16), na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Os testes do projeto de tratamento de lodo por ‘pirólise lenta à tambor rotativo’, acontecem na unidade operacional da Prolagos, financiada pela Águas do Rio e Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com Agenersa, Universidade Federal Fluminense (UFF) e Prefeitura de Arraial do Cabo.

Na cerimônia de inauguração estiveram presentes o diretor-presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini; o vice-presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), Vladimir Macedo; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, dr. Serginho; o prefeito do município, Marcelo Magno; o vice-reitor da Universidade Federal Fluminense, Fábio Passos; além de representantes do Comitê de Bacias Lagos São João.

A unidade terá capacidade para tratar 2 toneladas de lodo por dia. O projeto terá duração de três anos e a expectativa é testar a aplicação da tecnologia, visando construir modelos de aplicação para as diferentes condições das Estações de Tratamento de Esgoto no estado do Rio de Janeiro. “Esse investimento tem tudo a ver com a Prolagos, pois une saneamento, inovação e a universidade.  O Retransformar é um projeto que é auto suficiente, além de dar uma destinação para o que antes era um resíduo, ele também utiliza a própria energia para funcionar. Nesse processo todo, não se perde nada e isso tem tudo a ver com as nossas metas de desenvolvimento sustentável, economia circular e com nosso objetivo final é melhorar a vida das pessoas”, pontua o diretor-presidente da Prolagos, Pedro Freitas.

No Brasil, existem muitas formas de tratamento e reaproveitamento do lodo, mas dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – 2017) indicam que menos de 5% do lodo sanitário é reaproveitado. O projeto vai permitir uma evolução no saneamento, tornando o processo do tratamento do esgoto ainda mais sustentável. “Cerca de 35 milhões de pessoas não tem acesso a saneamento básico no Brasil. Para que possamos alcançar tanta gente, é necessário um investimento de aproximadamente R$700 bilhões. Para isso, é fundamental a parceria público-privada e esse projeto é um exemplo de como o setor pode avançar com essa união, levando mais inovação e dignidade à população”, ressalta Alexandre Bianchini, diretor-presidente da Águas do Rio.

Para o vice-presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), Vladimir Macedo, esse estudo é um importante passo não só para as concessionárias do grupo Aegea, como para todo o setor. “A inovação tem que ser prioridade no saneamento. Aqui a gente tem um case importante nessa área com a junção do público, privado e a academia. Por meio desses atores estamos enfrentando um grande dilema, que é como tratar o lodo, dar uma destinação melhor para esse resíduo e transformar esse problema em uma solução, em uma fonte energética, uma energia verde que o mundo como um todo precisa”, relata.

O projeto Retransformar é possível, graças à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), foi um dos financiadores do projeto. “Mais do que nunca temos que olhar para a iniciativa privada como parceiros para que a gente consiga recursos para mudar a vida da população e é isso que estamos fazendo aqui com o Retransformar”, diz o secretário, dr. Serginho.

Entenda como a Unidade de Tratamento de Resíduos irá funcionar:

O equipamento utiliza a ‘pirolise lenta a tambor rotativo’, ou seja, é um processo de decomposição termoquímico da matéria, na ausência de oxigênio. O gás produzido é filtrado e enviado para queimadores e para geração de energia. Uma parcela do gás retorna para alimentar o processo, não consumindo nenhum outro tipo de energia. Com isso, não são produzidos gases poluentes ou tóxicos.

Estação de Tratamento de Esgoto de Arraial do Cabo recebe tecnologia inovadora

Equipamento que irá transformar resíduo em gás biocombustível e carvão vegetal começa a ser testado na unidade
Projeto Retransformar foi lançado na tarde desta segunda-feira (16), na ETE de Arraial do Cabo

Além de abrigar belas praias de areia branca e águas cristalinas, Arraial do Cabo também passou a contar com uma tecnologia inovadora e sustentável, capaz de transformar o lodo resultante do tratamento do esgoto doméstico, material que geralmente é descartado em aterro sanitário, em uma substância que pode ser tratada e reutilizada como gás biocombustível ou em um tipo de carvão vegetal, chamado biochar, elemento útil para aplicação na agricultura, para recuperar solos degradados e sequestro de carbono. O projeto Retransformar foi lançado na tarde desta segunda-feira (16), na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Os testes do projeto de tratamento de lodo por ‘pirólise lenta à tambor rotativo’, acontecem na unidade operacional da Prolagos, financiada pela Águas do Rio e Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com Agenersa, Universidade Federal Fluminense (UFF) e Prefeitura de Arraial do Cabo.

Na cerimônia de inauguração estiveram presentes o diretor-presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini; o vice-presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), Vladimir Macedo; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, dr. Serginho; o prefeito do município, Marcelo Magno; o vice-reitor da Universidade Federal Fluminense, Fábio Passos; além de representantes do Comitê de Bacias Lagos São João.

A unidade terá capacidade para tratar 2 toneladas de lodo por dia. O projeto terá duração de três anos e a expectativa é testar a aplicação da tecnologia, visando construir modelos de aplicação para as diferentes condições das Estações de Tratamento de Esgoto no estado do Rio de Janeiro. “Esse investimento tem tudo a ver com a Prolagos, pois une saneamento, inovação e a universidade.  O Retransformar é um projeto que é auto suficiente, além de dar uma destinação para o que antes era um resíduo, ele também utiliza a própria energia para funcionar. Nesse processo todo, não se perde nada e isso tem tudo a ver com as nossas metas de desenvolvimento sustentável, economia circular e com nosso objetivo final é melhorar a vida das pessoas”, pontua o diretor-presidente da Prolagos, Pedro Freitas.

No Brasil, existem muitas formas de tratamento e reaproveitamento do lodo, mas dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – 2017) indicam que menos de 5% do lodo sanitário é reaproveitado. O projeto vai permitir uma evolução no saneamento, tornando o processo do tratamento do esgoto ainda mais sustentável. “Cerca de 35 milhões de pessoas não tem acesso a saneamento básico no Brasil. Para que possamos alcançar tanta gente, é necessário um investimento de aproximadamente R$700 bilhões. Para isso, é fundamental a parceria público-privada e esse projeto é um exemplo de como o setor pode avançar com essa união, levando mais inovação e dignidade à população”, ressalta Alexandre Bianchini, diretor-presidente da Águas do Rio.

Para o vice-presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), Vladimir Macedo, esse estudo é um importante passo não só para as concessionárias do grupo Aegea, como para todo o setor. “A inovação tem que ser prioridade no saneamento. Aqui a gente tem um case importante nessa área com a junção do público, privado e a academia. Por meio desses atores estamos enfrentando um grande dilema, que é como tratar o lodo, dar uma destinação melhor para esse resíduo e transformar esse problema em uma solução, em uma fonte energética, uma energia verde que o mundo como um todo precisa”, relata.

O projeto Retransformar é possível, graças à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), foi um dos financiadores do projeto. “Mais do que nunca temos que olhar para a iniciativa privada como parceiros para que a gente consiga recursos para mudar a vida da população e é isso que estamos fazendo aqui com o Retransformar”, diz o secretário, dr. Serginho.

Entenda como a Unidade de Tratamento de Resíduos irá funcionar:

O equipamento utiliza a ‘pirolise lenta a tambor rotativo’, ou seja, é um processo de decomposição termoquímico da matéria, na ausência de oxigênio. O gás produzido é filtrado e enviado para queimadores e para geração de energia. Uma parcela do gás retorna para alimentar o processo, não consumindo nenhum outro tipo de energia. Com isso, não são produzidos gases poluentes ou tóxicos.

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