No mês da visibilidade Trans, a Prensa separou 8 personalidades brasileiras da música, atuação e criação de conteúdo
Como uma maneira de apoiar e conscientizar sobre a causa, o mês de janeiro é considerado o mês da visibilidade Trans. Considerados como os indivíduos da sigla LGBTQ mais invisibilizados pela sociedade, pessoas Trans enfrentam diariamente o preconceito, falta de oportunidade e em muitos casos, risco de morte.
Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), no ano de 2020, aumentou em 48% os casos de assassinatos de pessoas Trans, no período entre janeiro e abril.
“Acreditava-se que durante a pandemia do COVID-19, os índices de assassinato poderiam diminuir como aconteceu em outras parcelas da população, pela necessidade do isolamento social colocado em muitas cidades/estados. Mas quando vemos que o assassinato de pessoas trans aumentou, temos um cenário onde os fatores sociais se intensificam e tem impactado a vida das pessoas trans, especialmente as travestis e mulheres transexuais trabalhadoras sexuais, que seguem exercendo seu trabalho nas ruas para ter garantida sua subsistência, visto que a maioria não conseguiu acesso as políticas emergenciais do estado devido a precarização histórica de suas vidas”, afirma a Antra.
Para dar apoio à causa Trans e elevar a visão destas pessoas como referência, a Prensa separou “8 personalidades Trans que você precisa conhecer”, que são referência na música, atuação e criação de conteúdo.
Linn da quebrada
Lina Pereira é uma mulher Trans, de 30 anos, que ganhou reconhecimento nacional com o trabalho de na música. Além de cantora, atriz e compositora, Linn é ativista dos direitos LGTQs e da comunidade negra, e reune mais de 84 mil inscritos em seu canal no Youtube.
Pepita
Representando o funk carioca, Priscila Nogueira , mais conhecida como Mulher Pepita, ganhou a indústria da música como uma das primeiras funkeiras Trans do país. Pepita tem 37 anos e também é compositora e dançarina. Seu canal no Youtube possui mais de 105 mil inscritos.
Urias
Urias é cantora e compositora. Nascida em Uberlândia, em Minas Gerais, a artista conquistou grande público no Brasil com o single “Diaba”. Além da carreira na música, Urias também atua na causa LGBTQ e é ativista da representatividade negra.
Nick Nagari
Jovem, carioca, de 23 anos, Nick trabalha como um criador de conteúdo para plataformas do Twitter e Instagram. Com uma abordagem sobre transgeneridade e bissexualidade, Nick discute as pautas sob a perspectiva de uma ótica negra e não-binária, como se define.
Mandy Candy
A criadora de conteúdo Mandy Candy ficou popularmente conhecida por meio do meme “O início de um sonho / Deu tudo errado”. Mulher Trans, Many reúne mais de 2 milhões de inscritos em seu canal do Youtube, onde produz conteúdo sobre beleza, cotidiano e vivência LGBTQ.
Tarso Brandt
O ator e modelo, Tarso Brandt, tem 27 anos e é mais conhecido como Tê. Tarso também aborda o tema da vivência Trans por meio das redes sociais. Em um de seus trabalhos, Tarso auxiliou a escritora Glória Perez na criação da personagem trans Ivana|Ivan para a novela “A Força do Querer”, da Rede Globo, e chegou a aparecer em alguns capítulos da obra, que está sendo reprisada atualmente.
Jup do Bairro
Representando a Transgeneridade na música, Jup é cantora, compositora e apresentadora. Em 2020, recebeu o Prêmio Multishow de “Artista Revelação”, após sua ascensão no cenário musical brasileiro. Jup é carioca, tem 27 anos e é um ícone representativo.
Liniker
Paulista, de Araraquara, Liniker é uma mulher Trans, cantora e compositora. Participante da banda Liniker e os Caramelows, a artista contribui para o cenário musical brasileiro com obras do gênero soul e black music. O canal do Youtube da banda conta com 728 mil inscritos.
A Prensa apoia a luta das pessoas Trans e repudia toda forma de preconceito e descriminação.