Mais uma vez o Palmeiras protagoniza um casamento luxuoso com uma grande empresa. Entre 1992 e 2000 a Parmalat patrocinou o porco. Época de grandes nomes no elenco (Edílson, Edmundo, Evair, Zinho, César Sampaio, Roberto Carlos, Rivaldo, Djalminha, Muller, Luizão, Alex, Marcos) títulos (11 ao todo) e logo depois do divórcio a falência. O Palmeiras foi rebaixado (2002) e no leite Parmalat foi encontrado até formol.
Hoje o porco se casou novamente. Agora com a Crefisa(finaceira)/FAM (Faculdade das Américas). Grandes títulos ainda não vieram, mas o elenco é potente (Dudu, Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Weverton, Borja, Felipe Melo, Willian, Arouca, Luan, Bruno Henrique, Fernando Prass…), o CT é moderno e o estádio sempre cheio.
Até agora a Crefisa/FAM investiu R$ 100 milhões em 2016 e mais de R$ 200 milhões em 2017. E a ideia é aumentar esses valores gradativamente, portanto, esperem os números de 2018. Para o Palmeiras a chance de títulos cresce com a cobrança, mas e a Crefisa/FAM, porque se meteu nesse negócio?
Dizem que Leila Pereira tem interesse em se tornar presidente do Palmeiras. Ela que é dona da Crefisa/FAM. Empresas que cresceram muito depois da parceria. A FAM que antes do contrato tinha cerca de 5 mil alunos hoje tem 17 mil. E a Crefisa já aparece no TOP 10 dos maiores bancos e financeiras regulados pelo Banco Central.
Em números isso é o seguinte: A empresa patrocinadora tem sua receita dividida entre antes e depois de 2015/2016, quando começou o contrato. Em 2014 a Crefisa declarou patrimônio líquido de R$ 1.812.391, e em 2016 o mesmo patrimônio foi para R$ 3.410.548 (E não citamos número de clientes, depósitos, títulos, aplicações e etc).
Os donos da Crefisa/FAM podem até ser palmeirenses, mas por um lucro desses muita gente se diria fanática até pelo Íbis Sport Club.