Em Lisboa, Portugal, um homem tentou fraudar uma das urnas eletrônicas durante votação na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Ele já havia votado e furou a fila para repetir a ação. A urna da seção 541 teve de ser impugnada e os eleitores registrados na mesma seção passaram a recorrer ao voto impresso. Isso ocorre quando há dúvida em relação a validade e veracidade da situação. Por causa disso, 59 votos foram cancelados. Foi realizado um boletim de ocorrência junto à Polícia Federal e o cidadão responderá por crime eleitoral.
Depois desse caso, a atenção dos mesários aumentou, de forma a evitar a repetição dessas tentativas de crimes e a segurança foi reforçada nas seções. Um aglomerado de eleitores mais exaltados que estavam na fila quando o homem tentou fraudar a urna quis colocar a votação sob suspeita. Mas, consultado, o Cartório Eleitoral ao qual o Consulado-geral de Lisboa está vinculado autorizou a continuidade do processo, entretanto pelo voto impresso.
Outros problemas marcaram o início das eleições no país europeu. Logo na abertura das votações, duas urnas eletrônicas falharam e foram substituídas por urnas de lonas, com votos impressos. Segundo o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Wladimir Valler Filho, as falhas nessas duas urnas foram comunicadas imediatamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que autorizou a substituição dos equipamentos. No total, 58 urnas eletrônicas foram enviadas para Lisboa, onde estão registrados 45.273 eleitores brasileiros.