O Sindicato dos Profissionais da Educação de Cabo Frio – Sepe Lagos informou que manterá a greve, mesmo após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determina o retorno imediato dos professores às salas de aula.
A decisão da justiça foi divulgada na última sexta-feira, (02). O documento assinado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Milton Fernandes de Souza; que determina que em caso de descomprimido da ordem será aplicada multa de R$10 mil por dia o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (núcleo SepeLagos).
Na decisão, o desembargador afirma que “a greve dos servidores da Educação, com prazo indeterminado (ou não), causa à coletividade severos danos, inclusive com o grande risco da perda do ano letivo”. Ele lembra, ainda, que “não há como se cogitar do contingenciamento mínimo de pessoal necessário à realização da atividade para preservar a continuidade dos serviços públicos” porque isso “significará que determinado número de alunos ficará sem aula”. Desta forma, defere a tutela de urgência liminarmente para determinar que os professores da rede municipal de Cabo Frio retornem às salas de aula em 24 horas.
De acordo com o Sepe, o sindicato ainda não recebeu nenhuma notificação sobre o assunto. Após receber a informação, o mesmo precisará discutir, em assembleia, com a categoria essa nova situação. Até uma nova assembleia ser realizada, a greve será mantida.
Seguindo o calendário da greve, os profissionais da educação seguem reunidos na noite desta segunda-feira, 05, mesmo embaixo de chuva fazendo o ensaio do Bloco “Farinha pouca meu pirão primeiro”, que deve sair pelas ruas da cidade na quinta-feira, 08, em forma de protesto.
Até então, a próxima assembleia da categoria está marcada para o dia 15 de fevereiro.