O Prensa desde sua fundação em 11 de novembro de 2016, toma posição e tem como linha editorial, a pauta progressista e o viés de centro esquerda. Nunca nos esquivamos de emitir opinião, ou silenciar diante das pautas que tem como base nosso tripé editorial, que dá visibilidade aos negros e negras, às mulheres e à comunidade LGBTQI+.
O Prensa desempenha na sociedade, um papel de desconstruir a narrativa jornalística que coloca essas três frentes em desvantagem, e sempre no papel de culpados, sem o julgamento da justiça formal, que não cabe ao jornalismo desempenhar. A narrativa dos fatos é papel da imprensa, narrar os fatos para que o leitor possa, baseado em mais de uma leitura, formar sua opinião. Defendemos e abraçamos os demais veículos progressistas e que desempenham esse papel, como o Frente e Verso em Búzios, onde estamos sediados. Que lançou esta semana, também, um editorial contra o fascismo.
O acontecimento desta quarta-feira(3), no Rio de Janeiro, em que dois candidatos ligados ao partido do candidato à presidência pelo PSL, quebraram uma placa em homenagem à vereadora do PSOL, Marielle Franco, assassinada no último dia 14 de março, e exibiram a foto em um rede social com frases do tipo ‘Preparem-se, esquerdopatas: no que depender de nós, seus dias estão contados’, mostra como o fascismo avança sem nenhuma penalidade aos que o praticam.
O Prensa, ou A Prensa como alguns costumam referir-se a nós, o que aceitamos com muita alegria, se posiciona contra o ódio e a misoginia dos atos praticados pelos candidatos e acredita que a democracia e o direito de escolha devem ser defendidos, bem como, os crimes de ódio devem ser punidos exemplarmente, para que ninguém mais ouse cometer esse tipo de atrocidade contra a democracia, sem temer as consequências.
Encerramos esse editorial com a frase que norteia nossos esforços e que foi colocada para todos nós por Marielle, e que dispomos diariamente de sua força impactante; “Eu sou porque nós somos”.
Marielle Vive! Anderson Vive! Não seremos calados!