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“É racismo, antes de mais nada”, se posiciona ativista antirracista, Fabio Emecê, sobre atitude da apresentadora Talitha  Morete

Nas redes sociais, a atitude da jornalista do “É de Casa” foi classificada de racismo estrutural
Fabio Emecê é escritor e ativista antirracista
Fabio Emecê é escritor e ativista antirracista

A atitude da apresentadora Talitha  Morete durante o programa “É de Casa”, da TV Globo, no último sábado (11), tem repercutido nas redes sociais. A jornalista está sendo acusada de “racismo estrutural”. Na ocasião, ela pediu para que uma convidada negra sirva os outros convidados, pois ela que havia feito as cocadas. A pauta divide opiniões sobre o termo por tirar o peso do racismo envolvido na ação.

“Silene, a dona da cocada, vai fazer as honras da casa. Pode oferecer, por favor, que tá todo mundo querendo a sua cocada, tá, Silene?”, disse a apresentadora.

Em seguida, o jornalista Manoel Soares se levanta e pede para servir o restante do grupo, retirando Silene da situação. A cena viralizou na internet e abriu espaço para a discussão sobre o que é o racismo estrutural.

Dona Silene e Talitha Morete — Foto: Reprodução/Instagram

“É racismo, antes de mais nada. O racismo estrutural é um termo didático pra explicar que o racismo tá em todos os cantos. Romper com o racismo é, antes de mais nada, romper com a estrutura. O novo neste caso é perceber uma indignação cada vez maior das pessoas com o operativo da servidão e serve pra gente deixar de naturalizar alguém nos servindo para fazer coisas que nós mesmos podemos fazer. O racismo delimita quem faz o que e pra quem na sociedade”, destacou escritor e ativista antirracista, Fabio Emecê.

Ainda de acordo com ele, o episódio retrata uma visão quase comum da servidão. “Quem serve e quem é servido, além da cor de quem serve e quem é servido. Para a apresentadora, servir não seria para ela, mesmo a senhora preta, empresária, estando ali no espaço sendo empresária”, completou.

Racismo estrutural, segundo o autor Carl E. James, é sociedade estruturada de maneira a excluir um número substancial de minorias. Neste caso, há um conjunto de práticas, hábitos, situações e falar enraizadas na cultura que promovem direta ou indiretamente a segregação e preconceito racial.
Alguns internautas apontam o ato como racismo estrutural, já que era a única mulher negra presente no momento e a fala da apresentadora reforça o preconceito de que pessoas negras devem servir os brancos.

A repórter da UOL, Lola Ferreira, comentou na rede social que não existe racismo estrutural. “Gente, isso não existe. Uma pessoa só pode racista, não ‘racista estrutural’”. A colunista, Aline Ramos, também se posicionou sobre o caso, “Eu não aguento mais ver o vídeo do ‘É de Casa’, porque aquilo não é ‘racismo estrutural’, é racismo mesmo.”.

Após três dias da repercussão do programa, a apresentadora se pronunciou. “Eu tenho refletido sobre o lugar que ocupei nesse contexto. Como ser humano, como comunicadora, quero transformar esse episódio em aprendizado e num compromisso de vigília antirracista constante”, comenta Talitha em uma rede social.

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