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Doca Street, assassino de Ângela Diniz, morre em São Paulo

'Doca Street', durante o seu primeiro julgamento, no Fórum de Cabo Frio (RJ), pela morte da socialite Ângela Diniz — Foto: Plínio Santos/Estadão Conteúdo/Arquivo
'Doca Street', durante o seu primeiro julgamento, no Fórum de Cabo Frio (RJ), pela morte da socialite Ângela Diniz — Foto: Plínio Santos/Estadão Conteúdo/Arquivo

Doca matou a companheira com quatro tiros no rosto em Búzios em 1976 e o caso se tornou um exemplo do que hoje é configurado como feminicidio

Raul Fernando do Amaral Street, conhecido como Doca Street, condenado a 15 anos de prisão por ter matado a socialite Ângela Diniz, morreu nesta sexta-feira (18), aos 86 anos, em São Paulo. Segundo familiares, ele teve um ataque cardíaco e morreu no Hospital Samaritano. Ele deixou três filhos e netos.

O assassinato de Ângela Diniz, que completará 44 anos no próximo dia 30, aconteceu em uma casa de veraneio na Praia dos Ossos, em Búzios, na Região dos Lagos. Naquele dia, a socialite havia decidido encerrar o relacionamento com Doca. Inconformado, ele foi até o carro, pegou uma arma e atirou quatro vezes contra o rosto dela.

O julgamento do caso aconteceu apenas em 1979. Doca Street foi representado pelo renomado advogado Evandro Lins e Silva, que usou como tese de defesa a “legítima defesa da honra”. Para convencer o júri, afirmou que Ângela Diniz era uma “mulher fatal”, capaz de levar qualquer homem à loucura.

Doca Street acabou condenado a apenas dois anos de prisão, que pôde responder em liberdade. A sentença branda, contudo, mobilizou o movimento feminista. Graças aos protestos, Doca Street foi levado novamente a julgamento em 1981. Dessa vez, foi condenado a 15 anos de prisão por homícido. Ele cumpriu apenas quatro em regime fechado. Depois, progrediu para o semi-aberto e acabou solto em 1987.

O nome de Doca voltou à tona este ano com o lançamento do podcast Praia dos Ossos, da Rádio Novelo, que recontou a história de Ângela e do crime em oito episódios.

Com informações do G1 e UOL

Doca Street, assassino de Ângela Diniz, morre em São Paulo

'Doca Street', durante o seu primeiro julgamento, no Fórum de Cabo Frio (RJ), pela morte da socialite Ângela Diniz — Foto: Plínio Santos/Estadão Conteúdo/Arquivo
'Doca Street', durante o seu primeiro julgamento, no Fórum de Cabo Frio (RJ), pela morte da socialite Ângela Diniz — Foto: Plínio Santos/Estadão Conteúdo/Arquivo

Doca matou a companheira com quatro tiros no rosto em Búzios em 1976 e o caso se tornou um exemplo do que hoje é configurado como feminicidio

Raul Fernando do Amaral Street, conhecido como Doca Street, condenado a 15 anos de prisão por ter matado a socialite Ângela Diniz, morreu nesta sexta-feira (18), aos 86 anos, em São Paulo. Segundo familiares, ele teve um ataque cardíaco e morreu no Hospital Samaritano. Ele deixou três filhos e netos.

O assassinato de Ângela Diniz, que completará 44 anos no próximo dia 30, aconteceu em uma casa de veraneio na Praia dos Ossos, em Búzios, na Região dos Lagos. Naquele dia, a socialite havia decidido encerrar o relacionamento com Doca. Inconformado, ele foi até o carro, pegou uma arma e atirou quatro vezes contra o rosto dela.

O julgamento do caso aconteceu apenas em 1979. Doca Street foi representado pelo renomado advogado Evandro Lins e Silva, que usou como tese de defesa a “legítima defesa da honra”. Para convencer o júri, afirmou que Ângela Diniz era uma “mulher fatal”, capaz de levar qualquer homem à loucura.

Doca Street acabou condenado a apenas dois anos de prisão, que pôde responder em liberdade. A sentença branda, contudo, mobilizou o movimento feminista. Graças aos protestos, Doca Street foi levado novamente a julgamento em 1981. Dessa vez, foi condenado a 15 anos de prisão por homícido. Ele cumpriu apenas quatro em regime fechado. Depois, progrediu para o semi-aberto e acabou solto em 1987.

O nome de Doca voltou à tona este ano com o lançamento do podcast Praia dos Ossos, da Rádio Novelo, que recontou a história de Ângela e do crime em oito episódios.

Com informações do G1 e UOL

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