As investigações das CPIs do Hospital da Mulher realizada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) começou e a primeira consequência foi visível. Os diretores da unidade, o diretor-médico, Paul Dreyer, e sua esposa, a diretora-administrativa, Lívia Natividade, foram demitidos pelo prefeito Adriano Moreno.
Na manhã desta terça-feira (2) os responsáveis pelo Hospital foram ouvidos pelos parlamentares. O depoimento causou irritação dos membros da CPI e também não agradou o prefeito de Cabo Frio. Tudo indica que o estopim foi a resposta dada pelos gestores, onde dizia que algumas mães não faziam pré-natal. A Alerj apura 16 mortes de nascituros no hospital nos três primeiros meses deste ano.
A prefeitura, em nota, informou que os diretores do Hospital da Mulher pediram verbalmente o afastamento das funções, no início da noite desta terça-feira (2). Nesta quarta-feira (3) a Secretaria de Saúde vai emitir uma nota oficial.
Na última segunda-feira (1) os deputados estaduais estiveram presentes na unidade hospitalar para observar obituários, livros e documentos. A Comissão estadual é formada pelas deputadas estaduais Renata Souza, como presidente; Martha Rocha, vice-presidente; e a relatora Enfermeira Rejane; além dos deputados Sub Tenente Mauro Bernardo, Max Lemos, Dr. Serginho e Renan Ferreirinha, como integrantes efetivos.
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