A empresa SIT (Sistema Integrado de Transporte), responsável pelo transporte coletivo de Macaé, informou nesta terça-feira (14) que algumas alternativas seriam necessárias para continuar operando no transporte da cidade. Entre as alternativas: revisão da tarifa, antecipação de subsídio, pagamento do Passe Social ou um auxílio para pagamento da folha. Segundo a direção da empresa, seria uma tarifa momentânea de crise. Quanto ao Passe Social, de acordo com a SIT, são os créditos oriundos do transporte de idosos de 60 a 64 anos e de portadores de necessidades especiais.
Na última sexta-feira (10), a direção da empresa anunciou que poderá encerrar as operações na cidade devido a um colapso financeiro provocado pela crise do novo coronavírus e que é necessário concessão de auxílio emergencial financeiro do Poder Público.
A empresa, segundo a direção, acumula uma dívida de R$ 21 milhões com fornecedores, funcionários, combustível e bancos. A empresa informou, por meio de nota, que há sim o risco de encerrar as operações em Macaé, caso a prefeitura não auxilio com recursos financeiros. Ainda segundo a SIT, os técnicos da prefeitura de Macaé é que podem informar sobre os valores necessários, já que possuem dados da operação e podem analisar os custos e propor uma ajuda financeira para que a operação siga “saudável” na cidade. A reportagem da Prensa, na tarde dessa segunda-feira (13), encaminhou email à Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Macaé, solicitando uma nota oficial e informações se há planejamento financeiro à SIT, mas até o momento nenhuma resposta foi dada.
Com a pandemia do novo coronavírus, a direção da empresa informou que 102 ônibus estão circulando em Macaé, o que representa 45% da frota, e que está operando em todos os bairros, mas que houve redução na circulação devido aos decretos municipais para evitar aglomeração. Os ônibus podem somente circular na cidade com passageiros sentados.
Críticas à empresa SIT
O vereador petista de Macaé, Marcel Silvano, durante participação na roda da Prensa nessa segunda-feira (13), criticou o anúncio da empresa SIT em encerrar as operações na cidade, alegando colapso financeiro devido à crise da Covid-19. Para o parlamentar, a empresa não pode chantagear a população e obrigar o Poder Público a conceder auxílio emergencial financeiro para continuar operando no transporte de Macaé. (leia a matéria completa)