Unidade pregou fogo na madrugada de domingo (24) e recebeu perícia técnica da Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (25)
A presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-Búzios), Lina Porto, esteve em reunião, na tarde desta segunda-feira (25), com representantes da Prefeitura para estudar um local provisório para atender os assistidos da instituição. Na ocasião ficou definido que o governo municipal irá realizar a obra de recuperação do prédio e, enquanto a unidade não ficar pronta, irá arcar com os custos do aluguel de um novo espaço para que o atendimento presencial seja retomado.
O departamento administrativo do prédio pegou fogo na madrugada de domingo (24). Uma perícia técnica da Polícia Civil foi realizada no local na manhã desta segunda-feira (25) e, apesar do laudo do incidente ficar pronto só daqui a uns sete dias, uma das supostas causas pode ter sido um curto circuito da rede elétrica.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acionamento da equipe foi feito por vizinhos por volta das 4h15. Grande parte das instalações do departamento administrativo foi danificada pelas chamas, combatidas por completo às 6h. Felizmente, não houve feridos. A Defesa Civil esteve no local e disse que somente os escritórios foram atingidos, preservados salas e cozinha. Devido às rachaduras nas paredes, todo o prédio precisou ser interditado no domingo, mas nesta segunda, após a perícia da polícia, a Defesa Civil liberou a parte do bloco que não foi atingida pelo fogo só para os funcionários.
Com o resultado da perícia, a Defesa Civil irá avaliar a estrutura danificada pelo incêndio. De imediato, a informação é que toda área da entrada será demolida, porque está com risco de desabamento. A obra, quando iniciada, deve durar uma média de três a cinco meses.
“Nós já vamos começar a buscar um local que atenda aos nossos assistidos, com acessibilidade e tudo mais que eles precisam. Enquanto isso, a nossa equipe de profissionais vai dar continuidade ao trabalho com atendimento à domicílio. Quero agradecer a preocupação e empenho da prefeitura, dos vereadores, da federação das Apaes e também dos empresários e da população”, disse Lina.
Ainda de acordo com Lina, os prejuízos materiais foram muitos, entre eles: 13 computadores, 3 notebook, cafeteira, cadeira de hidromassagem, móveis, todo o arquivo com a história da Associação, documentação financeira, pasta de prontuários, alvará, entre outros.
A presidente da Federação das Apaes do Rio de Janeiro (Feapaes), Elenice Martinet, se pronunciou sobre o caso. “Nos consternamos com esta terrível perda, mas sabemos que o movimento Apaeano é forte e não nos faltará fé e força para reconstruirmos nossa querida Apae de Armação de Búzios”, disse Elenice, que já foi presidente da unidade em Búzios.
A Associação funciona na Rua Greta Blanc do Rio, s/n, Praia da Marina, e há 24 anos oferta serviços de assistência social, saúde e educação no balneário. Atualmente conta com quase 200 alunos matriculados e 50 do convênio da Fundação para Infância e Adolescência (FIA). Os recursos que mantêm a Apae recebe hoje são do governo federal, da Concessionária Enel e doações.