Búzios 4 de abril de 2020
Uma velha anedota conta a história de um português que ao passar sua mala no raio-x do aeroporto teve detectada uma bomba em sua bagagem. Preso imediatamente, foi levada à uma sala para devido interrogatório.
Perguntado à qual célula terrorista pertencia, Manoel ( nome fictício, poderia ser Joaquim) disse que jamais fora terrorista.
Mas então, qual o motivo de ter uma bomba na mala?-
Perguntou um dos policiais.
A resposta do passageiro foi estupenda:
“Senhores, eu li numa revista que a probabilidade de haver uma bomba num avião era de 1 a cada 6 milhões de vôos. E de ter duas bombas era de 1 a cada 200 milhões de vôos. Eu trago sempre uma comigo e assim diminuo meu risco. “
A piada acima serve de introdução para uma ideia maluca que tive outro dia. A ser verdade que quase todos iremos pegar o tal do coronavírus, o ideal seria pegar logo. Enquanto temos leitos vazios e respiradores sobrando. A ser ruim agora, muito pior depois.
Até pensei (e logo desisti) em tentar me contaminar de propósito. Seria o primeiro da cidade. Faria história e teria mais chances se receber um bom atendimento hospitalar enquanto o tão esperado colapso do sistema de saúde não acontece.
A ideia pode parecer absurda, e é, mas é bom lembrar que a atriz Angelina Jolie extirpou os próprios seios para evitar um provável câncer de mama. O histórico familiar a levou a extrema medida.
Melhor não. Melhor ficar em casa o máximo que puder e quando, e se precisar sair, tentar o menor contato possível com quem quer que seja. Até mesmo com Angelina Jolie, caso apareça de bobeira, chateada, e em busca de companhia. Fiquei sabendo que ela está solteira.
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