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Dia Mundial de Luta Contra a Raiva

A primeira celebração ocorreu em 2007 e homenageia Louis Pasteur, falecido nesta data, que desenvolveu a primeira vacina eficaz contra a raiva.
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Hoje, 28 de setembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Raiva. A raiva é infecciosa e causa a inflamação do cérebro em animais de sangue quente, podendo ser transmitida de uma espécie para outra. Ao homem é geralmente transmitida através da mordedura de cães doentes, encontrando-se o vírus na saliva.

Cães e gatos devem ser devidamente vacinados para que seja evitada a contaminação direta com animais doentes / Reprodução Internet

De acordo com Júlia Martins, especialista e professora do curso de medicina veterinária, “esse é um dia que requer muita conscientização por parte da população, uma vez que a raiva é uma doença de extrema gravidade, uma zoonose que é transmitida em humanos e animais”. E acentua que essa é uma doença altamente contagiosa e de elevada mortalidade. “A raiva é uma doença viral e esse vírus é transmitido a partir da saliva de animais contaminados”. A partir do momento que essa saliva entra em contato com a pele ou mucosa de outros animais ou humanos, até então saudáveis, eles contraem a doença. “É muito comum a transmissão por mordedura, arranhadura e até a própria lambedura em uma pele que não está íntegra”.

Martins esclarece que existem três ciclos para a transmissão dessa doença: O urbano, representado pelo envolvimento de cães e gatos. O ciclo rural, representado pelo envolvimento de animais de produção, como bovinos e equinos, e o ciclo silvestre, representado pelo envolvimento de primatas e morcegos / Arquivo pessoal

Ela é uma doença que acomete o sistema nervoso central, levando não só a quadros de origem nervosa mas também paralisia. Martins explica que os sinais clínicos, após serem iniciados, ocasionam uma mortalidade rápida. “É muito importante atuar contra a raiva de forma preventiva através da vacinação obrigatória para cães, gatos e até herbívoros”. Segundo a profissional, para cães e gatos é realizado uma dose única quando o animal é jovem e recomendado um reforço anual. Herbívoros devem ter reforço após trinta dias da primeira vacinação e reforço anual.

Da relação do vírus com os seres humanos, Júlia chama atenção para um ponto importante. “No caso de humanos, a vacinação só é indicada no caso pós exposição”. Ou seja, depois que uma pessoa recebe alguma mordida de um cão ou gato, sem saber se foram vacinados ou não, é necessária a vacinação pós-exposição para não correr o risco de contrair o vírus.
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Maria leva seus animais periodicamente para serem vacinados e confirma a importância desses cuidados / Arquivo Pessoal

A aluna de medicina veterinária Maria Pittaluga, 24 anos, afirma que é muito importante ter esse dia de combate a raiva para conscientização das pessoas sobre a importância de vacinar os animais, “a raiva é uma doença que não afeta somente animais, é uma doença que também afeta pessoas”. Por ser uma doença que não tem cura, “é muito importante manter as vacinas em dia, não somente contra a raiva”, disse.

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