Nesta sexta-feira (2) a comunidade umbandista e as nações do candomblé homenageiam a orixá Iemanjá. Considerada a Rainha do Mar, mas também denominada como Yemanjá, Janaína, Dandalunda, Rainha do Mar, Sereia, Mãe Yemanjá e outras alcunhas, Iemanjá é festejada anualmente no dia 2 de fevereiro.

Em Macaé, a homenagem acontecerá na Praia de Imbetiba às 19h. O evento é organizado pelo movimento “Macaé Mais Tolerante”, grupo que luta em defesa da liberdade religiosa e em respeito as religiões de matriz afro-brasileiras. Uma alegria estampada no rosto, e principalmente no olhar, para e vamos juntos nessa romaria saudar Yemanjá”.

O movimento ‘Macaé Mais Tolerante’ surgiu em setembro de 2017 visando a união do “povo de axé”, como se denominam os praticantes de religiões afro-brasileiras, de Macaé, tendo em vista os ataques a terreiros em todo o estado do Rio de Janeiro.

A Festa de Iemanjá é uma romaria em que milhares de fiéis e adeptos prestam suas homenagens à Rainha do Mar, por meio de oferendas que são jogadas na água e com a prática dos rituais de culto que acontecem na praia, sendo o mais tradicional acontece no Rio Vermelho, em Salvador, todo dia 2 de fevereiro desde a década de 1920.

História
Iemanjá é cultuada no Brasil, tanto na Umbanda como no Candomblé. E é considerada como a mãe de quase todos os orixás. Por isso a ela também pertence a fecundidade.

Em todos os lugares, no dia 2 de fevereiro ou no ano novo fazem-se homenagens a ela. Iemanjá é considerada protetora dos pescadores e jangadeiros. Ela é considerada a protetora da maternidade, do casamento, e da família.

Iemanjá é também sincretizada no catolicismo como Nossa Senhora do Navegantes, Nossa Senhora de Candeias e Nossa Senhora da Conceição.

Originalmente, Iemanjá era representada por uma mulher de pele escura com seios enormes, mas a mudança para a imagem que reconhecida atualmente aconteceu por influência do sincretismo com as santas do catolicismo.

Em Cuba, no entanto, Iemanjá, ou Yemayá, como é chamada por lá, também possui as cores azul e branca, mas é uma rainha negra. Seu nome cristão é La Virgen de La Regla, conhecida como padroeira dos portos de Havana. Ela faz parte da religião chamada de Santeria.