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Desvendando Macaé conta a história da cidade por meio de lives neste período de quarentena 

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Conteúdo é diário, a partir das 12h, nas páginas do projeto nas redes sociais 

Locais, prédios, monumentos, construções e ruas são registros históricos para se conhecer Macaé/ Divulgação

A internet possibilita conhecer lugares sem sair de casa, e com o isolamento físico, devido à pandemia do Covid-19, o acesso ao conteúdo on-line ficou mais presente no dia a dia das pessoas. Foi nessa perspetiva que um casal levou para das redes sociais o projeto Desvendando Macaé. O objetivo é apresentar a história, costumes e curiosidades do município para o mundo por meio de lives diárias, a partir das 12h, nas páginas do projeto nas redes sociais.

O projeto revela em meio a cidade a história viva de Macaé/ Divulgação

O projeto consiste em  promover educação e proteção patrimonial, turística e ecológica de uma forma ampla e interligada, contemplando a comunidade, escolas e turistas. Fora da internet realiza esse trabalho através de roteiros, passeios, palestras, ocupações culturais em espaços públicos, exposições e venda de livros que tratam de história regional, publicações semanais de artigos culturais, entre outras ações.

O projeto pertence à turismóloga e pós graduada em História e Cultura no Brasil, Grazielle Heguedusch, paulista que adotou Macaé há 17 anos, e pelo seu marido músico e memorialista Rúben Pereira, nascido na cidade. Eles se conheceram através de um trabalho voluntário  desenvolvido na Câmara de Vereadores, em 2015. Os dois muito ativos e interessados em levar conhecimento cultural e histórico para os macaense e visitantes iniciaram a elaboração de roteiros de passeios para escolas particulares, depois para alunos do município e, em seguida, despertaram para a necessidade de ampliar o projeto para receptivos de turistas. 

“Nosso objetivo é envolver a comunidade e os visitantes com o destino turístico que Macaé tem construído, como também envolvê-los nas questões de proteção patrimonial natural e histórica cultural do município, além de fortalecer a memória coletiva e o pertencimento de quem vive aqui. Acreditamos que só se cuida do que se ama, portanto, enquanto as pessoas que vivem aqui não conhecerem as riquezas patrimoniais locais, não tem como valorizá-la e,consequentemente, protegê-la. Nossa missão é fazer com que as pessoas sejam tão apaixonadas por Macaé como nós somos”, explicou Grazielle.

Ainda de acordo com a turismóloga, além trabalho de desenvolver roteiros e apresentá-los ao público como forma de receptivo turístico em Macaé, também desenvolve ações voluntárias e gratuitas para escolas públicas e autóctones, como visitas ao Forte Marechal Hermes, exposições do Acervo de Antonio Alvarez Parada, maior memorialista de Macaé de todos os tempos – acervo esse que se encontra sob a guarda deles com consentimento do familiar proprietário e fonte de pesquisa para nossa contextualização.

Enquanto o isolamento social é uma regra para nos protegermos do coronavírus a internet está sendo um meio do projeto não parar/ Divulgação

“Todos esses trabalhos são independentes, fazemos por nossa conta, mesmo os trabalhos voluntários que realizamos junto à Secretaria de Educação de Macaé”, destacou Grazielle.

No Facebook o casal administra as páginas: Desvendando Macaé;  Memória Macaense (desde 2011); Livraria da Memória Macaense; Observatório da Memória Macaense; Acervo Antônio  Alvarez Parada; e Ocucuruma (Ocupação cultural das ruas de Macaé); no Instagram o perfil Desvendando Macaé Turismo; além do site www.almanaquemacaetur.com.br . Os passeios têm parceria com a Transportadora  Macaé Passagens.  

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