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Denúncia: Petrobrás abandona trabalhadores em hotéis da Região Norte antes do embarque

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A denúncia é feita pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)

Foto Agência Petrobrás

Na última quarta-feira (25), o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro-NF) recebeu denúncia de trabalhadores da Petrobrás que estão sendo hospedados no pré embarque numa pousada/bar e restaurante no Farol de São Tomé, em Campos, sem condições de isolamento.

Os trabalhadores confinados contaram que logo na chegada foram informados na recepção que todas as refeições, seriam servidas no restaurante do hotel. Nada seria levado aos quartos, o que coloca as pessoas em contato, o que não é aconselhado nesses casos.

De acordo com o Sindipetro-NF, os trabalhadores reclamam o local também é inseguro. Denunciam que na escada de acesso aos quartos só passa uma pessoa por vez, os corredores são estreitos e em caso de emergência pode ocorrer algo grave. Os quartos não têm mesa, cadeira, armário, frigobar e nem telefone. Malas e bolsas ficam no chão.

“Abandonamos nossa família, nossos filhos, para isso?  Aqui não tem controle nenhum… E como será a bordo, para 21 dias, depois disso aqui?”, desabafa um trabalhador.

Para o Sindicato a situação demonstra que a Petrobrás não estava preparada para atuar numa situação de pandemia. Tanto nessa pousada como em outras, os trabalhadores contam que não estão tendo acompanhamento de saúde nos sete dias confinados, antes do embarque. “E há companheiros com sintomas: tosse, coriza, espirro, etc”, contam.

De acordo com o Sindipetro-NF, a medida da empresa em confinar o trabalhador não está sendo efetiva no combate ao COVID-19, visto que não dá acompanhamento médico aos trabalhadores. “É preciso cuidar da saúde da categoria, principalmente porque depois de passar esse tempo mal alojado, sem cuidados, o petroleiro e petroleira vão ficar 21 dias confinados numa plataforma”, comenta o Coordenador do Departamento de Saúde, Alexandre Vieira.

Vieira explica que o sindicato já encaminhou denúncia à fiscalização do trabalho e cobraram providências imediatas da Petrobrás. O próximo passo é encaminhar denúncia ao Ministério Público do Trabalho.

O Sindipetro-NF divulga um email para envio de denúncias:  denuncia@sindipetronf.org.br

Denúncia: Petrobrás abandona trabalhadores em hotéis da Região Norte antes do embarque

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A denúncia é feita pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)

Foto Agência Petrobrás

Na última quarta-feira (25), o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro-NF) recebeu denúncia de trabalhadores da Petrobrás que estão sendo hospedados no pré embarque numa pousada/bar e restaurante no Farol de São Tomé, em Campos, sem condições de isolamento.

Os trabalhadores confinados contaram que logo na chegada foram informados na recepção que todas as refeições, seriam servidas no restaurante do hotel. Nada seria levado aos quartos, o que coloca as pessoas em contato, o que não é aconselhado nesses casos.

De acordo com o Sindipetro-NF, os trabalhadores reclamam o local também é inseguro. Denunciam que na escada de acesso aos quartos só passa uma pessoa por vez, os corredores são estreitos e em caso de emergência pode ocorrer algo grave. Os quartos não têm mesa, cadeira, armário, frigobar e nem telefone. Malas e bolsas ficam no chão.

“Abandonamos nossa família, nossos filhos, para isso?  Aqui não tem controle nenhum… E como será a bordo, para 21 dias, depois disso aqui?”, desabafa um trabalhador.

Para o Sindicato a situação demonstra que a Petrobrás não estava preparada para atuar numa situação de pandemia. Tanto nessa pousada como em outras, os trabalhadores contam que não estão tendo acompanhamento de saúde nos sete dias confinados, antes do embarque. “E há companheiros com sintomas: tosse, coriza, espirro, etc”, contam.

De acordo com o Sindipetro-NF, a medida da empresa em confinar o trabalhador não está sendo efetiva no combate ao COVID-19, visto que não dá acompanhamento médico aos trabalhadores. “É preciso cuidar da saúde da categoria, principalmente porque depois de passar esse tempo mal alojado, sem cuidados, o petroleiro e petroleira vão ficar 21 dias confinados numa plataforma”, comenta o Coordenador do Departamento de Saúde, Alexandre Vieira.

Vieira explica que o sindicato já encaminhou denúncia à fiscalização do trabalho e cobraram providências imediatas da Petrobrás. O próximo passo é encaminhar denúncia ao Ministério Público do Trabalho.

O Sindipetro-NF divulga um email para envio de denúncias:  denuncia@sindipetronf.org.br

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