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Debate sobre ampliação de voos no Santos Dumont gera preocupações e posicionamentos contrários

Prefeito Eduardo Paes e entidades destacam riscos para o Galeão e para a economia do Rio
Aeroporto Santos Dumont. Foto Reprodução
Aeroporto Santos Dumont. Foto Reprodução

A possível flexibilização das restrições operacionais do Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, reacendeu debates sobre o impacto da medida na conectividade e economia da cidade. Atualmente, o terminal opera com um limite de 6,5 milhões de passageiros anuais, medida estabelecida para equilibrar o fluxo com o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, manifestou preocupação com a proposta, argumentando que uma revisão nas regras poderia enfraquecer o Galeão, considerado estratégico para o transporte internacional e a economia local. Segundo Paes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou surpresa ao tomar conhecimento da possibilidade de alteração nas restrições durante uma reunião recente.

Impactos no Galeão e na economia regional

Entidades como a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também se posicionaram contra a ampliação de voos no Santos Dumont. Dados indicam que, desde a implementação das limitações, o Galeão registrou um aumento de 31,2% na movimentação de passageiros internacionais e 49,4% no transporte de cargas entre janeiro e outubro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Ministério esclarece sobre limites e avaliações futuras

O Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que a portaria que estabelece o limite operacional do Santos Dumont não sofreu alterações. Uma avaliação sobre a viabilidade de flexibilizar o número de voos está prevista para 2025, seguindo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). A Infraero propôs uma pequena ampliação na movimentação de passageiros, desde que não comprometa a qualidade dos serviços.

Busca por equilíbrio operacional e econômico

O debate reflete a necessidade de equilibrar a eficiência operacional dos aeroportos cariocas com o desenvolvimento econômico e social da região. Questões como mobilidade urbana, competitividade internacional e impactos ambientais estão no centro das discussões, destacando os desafios de planejar o futuro da aviação no Rio de Janeiro.

Noticiário das Caravelas

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