O corpo de um pescador foi encontrado na tarde deste sábado (24) no Rio Capivari, em Silva Jardim, no interior do Rio. A chuva forte parou, e o rio baixou; com isso, os bombeiros faziam buscas desde a parte da manhã.
A suspeita dos bombeiros é de que ele foi levado pela correnteza do rio, que transbordou nesta semana.
Neste sábado, alguns moradores começaram a limpar a lama que se formou nas casas.
Famílias seguem abrigadas no Ginásio Poliesportivo Jorge Mendonça, ponto de recebimento de donativos. Os afetados pela chuva precisam de material de limpeza, alimentos e água potável. Os donativos também podem ser deixados na sede da Defesa Civil.
Cinco localidades foram as mais atingidas: Nova Silva Jardim, Caju, Caxito, Varginha e Imbaú.
Um gabinete de urgência foi montado na Prefeitura para discutir e tomar ações na cidade, com a participação dos secretários de Defesa Civil, Promoção Social, Saúde, Obras, Agricultura, Planejamento e Administração.
A Defesa Civil colocou à disposição o telefone (22) 2668-1920 para situações de emergência.
Prefeitura avalia as áreas mais afetadas
A Defesa Civil percorreu nesse domingo (25) as áreas rurais de Silva Jardim mais afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o município na semana passada. A tempestade arrastou pontes, provocou deslizamentos de terra e diversos pontos de alagamento. O trabalho para reparar os estragos da chuva começou no sábado (24) e terá continuidade nesta segunda-feira (26).
Na estrada que liga o distrito de Imbaú às localidades de Pirineus e Gaviões, tiveram ao menos três deslizamentos de terra, mas o fluxo da via não chegou a ser interrompido. O caso mais grave, no entanto, foi em Pirineus, onde a força da correnteza arrastou uma ponte, próxima ao posto de saúde.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP), equipes da repartição pública irão ao local nesta segunda-feira (26) para avaliar o problema e iniciar o trabalho de reestruturação da via. Uma segunda ponte que foi danificada pela chuva no caminho de acesso à Pirineus já foi reestruturada, segundo a SMOSP.
Os bairros mais prejudicados pelas chuvas foram Caju, Fazenda Brasil, Imbaú, Varginha e Nova Silva Jardim, onde dezenas de famílias ficaram desalojadas. A tempestade começou na noite da última quarta-feira (21) e em quatro dias, conforme a Defesa Civil, choveu 162,2 milímetros, o que acabou causando o transbordamento do Rio Capivari, que já voltou à normalidade.
Durante a catástrofe, a Prefeitura criou um gabinete de urgência para avaliar as ações que seriam tomadas. Voluntários fizeram doações de alimentos, inúmeros produtos de limpeza e de higiene pessoal. Todas as cerca de 70 famílias desalojadas que estavam no ginásio poliesportivo da cidade, já retornaram para suas residências.
https://prensadebabel.com.br/index.php/2018/02/23/temporal-alaga-silva-jardim-mais-de-87-familias-estao-desalojadas/