O coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel, criticou impasse da Petrobras em negociar com a categoria petroleira.
No último dia 26 de agosto, a estatal entrou com pedido de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), rompendo, segundo José Maria, uma tradição da categoria, que é a resolução dos conflitos internos. “Fomos ao TST para participar da referida mediação e passados um mês desse processo, em nenhum momento foi realizada reunião bilateral sequer, conforme tradição da estatal. No último dia 19 de setembro, o TST, por meio da vice-presidencia, apresentou a sua proposta com o intuito de resolver o impasse. Nós, da FUP, avaliamos essas propostas e temos algumas considerações a fazer:
1- A nossa tradição faz com que nos submetamos a apreciação da categoria petroleira, aquelas propostas que vem através de uma minuta de acordo, o que até agora não aconteceu
2- Não nos foi explicitado como ficam a situação das empresas subsidiárias, que historicamente fazem parte desse processo negocial. A rapidez com que a empresa quer resolver o processo tem deixado para trás algumas questões que nós também levantamos à vice-presidência do TST em documento que estamos encaminhando e que entendemos que podemos ainda avançar no processo negocial, quer seja no TST ou em negociação direta com a Petrobras. Vou citar algum deles aqui: vigência do acordo, AMS, resolução das horas extras, promoção de pleno para sênior. Esses são alguns pontos que ainda entendemos que temos condições de avançar.
Desde já deixo claro aqui nosso reconhecimento ao esforço da vice-presidência do TST, ao mediador, que em todo momento tentaram ajudar as partes a chegar a um entendimento.
Mantenham-se ligados, ouçam seus sindicatos e vamos juntos, porque conquistaremos um acordo à altura da categoria petroleira”, concluiu o coordenador da FUP.