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Contágio desacelera no Estado, mas Região dos Lagos tem aumento de mortes

De acordo com o levantamento, em Rio das Ostras, as mortes divulgadas nos boletins do estado passaram de oito, entre 28 de junho e 4 de julho, para 23.

Além da queda contínua nos casos e óbitos na capital do Estado, o coronavírus dá sinais de desaceleração na maior parte do interior do Rio. De acordo com os dados oficiais da Secretaria estadual de Saúde mostra que, dos 92 municípios fluminenses, 79 (86%) registraram, na semana passada, queda no total de notificações de testes positivos de Covid-19, na comparação com os sete dias anteriores. Na região, apenas Araruama e manteve o mesmo patamar. Quando a análise é feita por regiões, o mapa da doença no estado indica que houve aumento de casos apenas no Norte Fluminense, impulsionado por uma alta significativa em Macaé.

Fonte: Extra

Menos notificações

As cidades populosas do interior que, na virada do mês, ainda inspiravam grande preocupação, agora experimentam um certo alívio. Campos dos Goytacazes (139) e Cabo Frio (86) são alguns dos municípios que tiveram, entre os dias 5 e 11 deste mês, os menores números de confirmações nas últimas quatro semanas.

Em Campos dos Goytacazes, a prefeitura ressalta que, em linhas gerais, há uma melhora do quadro da pandemia na cidade, com o número de pacientes recuperados consideravelmente maior que o de casos ativos da doença. No entanto, afirma que a ocupação dos leitos continua alta, o que pode significar que o contágio esteja em uma situação regular, acima de 90% em UTIs e maior que 75% em enfermarias. O município destaca que, após o governo do estado cancelar a construção do hospital de campanha prometido para a cidade, foi preciso aumentar os esforços para abrir leitos dedicados ao tratamento da Covid-19, com uma ampliação da rede própria e busca por parcerias.

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Apesar disso, os efeitos das últimas medidas de flexibilização do isolamento social na cidade do Rio, como a abertura de bares e restaurantes, ainda podem aparecer nas estatísticas de contágio dentro de alguns dias. Na semana passada, o município com mais casos da doença, depois da capital, foi Macaé, com 759 novos registros, seguido de Casimiro de Abreu. Uma das hipóteses é que o crescimento esteja relacionado a uma testagem massiva.

Fonte: Extra

Uma das medidas tomada pela prefeitura foi agendar testes para trabalhadores, sócios e proprietários de alguns segmentos da economia que já puderam retornar às atividades. A experiência focou em equipes de lojas com acesso para a rua ou que funcionam dentro de pequenas galerias, centros de treinamento em saúde e também de segurança voltada para o setor de petróleo.

A nota dissonante, porém, é o aumento das mortes notificadas em cidades como Saquarema e Rio das Ostras. Nesta última, as mortes divulgadas nos boletins do estado passaram de oito, entre 28 de junho e 4 de julho, para 23, na semana passada. Na noite da última sexta-feira (10), a prefeitura precisou interditar uma casa de festas onde acontecia um evento de música eletrônica com grande aglomeração de pessoas.

Numa análise por região, o aumento na quantidade de mortes ocorreu na Baixada Litorânea, no Médio Paraíba, no Noroeste do estado, no Norte Fluminense e na Região Serrana. Juntas, essas regiões registraram, na semana passada, 159 óbitos. Mas, até o boletim de anteontem, só 43 (27% do total) tinham ocorrido, de fato, nesse período.

As prefeituras afirmam o mesmo. Rio das Ostras, que na manhã de segunda-feira (15) tinha 40% dos leitos de Covid-19 ocupados, aponta um descompasso entre os seus números e os que são divulgados pelo estado. No dia 6 de julho, por exemplo, o município contabilizava 36 mortes, mas só 26 apareciam nas estatísticas da Secretaria estadual de Saúde. Essa diferença só começou a ser compensada nos dias seguintes da última semana, perfazendo um total de 41 mortos.

Com informações do Jornal Extra.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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