O que você sabe sobre a primeira vacina contra a Covid-19 a receber da Anvisa o registro definitivo? A Prensa reuniu os principais dados da Pfizer
Nesta terça-feira (23), os trâmites para a continuação da campanha nacional de imunização contra a Covid-19 receberam mais um avanço. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o primeiro registro definitivo à uma vacina, o imunizante da Pfizer/BioNTech.
Segundo a agência, com autorização, a vacina poderá ser aplicada em todas as pessoas com 16 anos ou mais, e não apenas nos grupos prioritários, como acontece com o registro emergencial. O parecer da Anvisa também permite a importação da vacina para o Brasil, porém, o Governo Federal ainda está em negociação para a compra das doses.
Para ajudar a população a entender mais sobre a nova vacina, a Prensa reuniu os principais dados oficiais sobre ela.
Mecanismo de ação
A vacina desenvolvida pela companhia Pfizer, em parceria com a BioNTech é baseada na técnica do RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2.
Segundo a empresa, a ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo que recebeu a vacina.
Testes e eficácia
De acordo com os dados divulgado pela empresa, os resultados dos estudos de fase 3, envolvendo mais de 44 mil voluntários e já publicados em revista científica qualificada, mostraram que a eficácia da vacina foi de 95%, com esquema de duas doses.
Armazenamento
A vacina deve ser armazenada a temperatura -75º C (±15) por até 6 meses.
Mais informações podem ser encontradas por meio do link.