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Comunidades Quilombolas de Cabo Frio recebem projeto de Cinema ao ar livre com exibições em telão de Led

Além da exibição de filmes, uma oficina será realizada em agosto na Associação do Quilombo Maria Joaquina

O final de semana foi de lazer, entretenimento e cultura para as comunidades quilombolas de Cabo Frio. No sábado (20), o público acompanhou a exibição, em primeira mão, do filme “Malês”, que terá seu lançamento nacional apenas em dezembro deste ano. O ator e diretor Antônio Pitanga e o produtor Flávio Tambellini participaram do pré-lançamento na Comunidade Quilombola de Maria Joaquina, que contou com um debate sobre a narrativa do filme e o que as comunidades ainda enfrentam nos dias atuais.

Trazer “Malês” para o Quilombo de Maria Joaquina é muito importante para que possamos conversar com a população. É um momento muito especial fazer um encontro como este para interagir com a comunidade sobre esse momento, conversar sobre onde tudo começou, a perseguição, o preconceito, a invisibilidade, fatos que aconteceram naquela época e que ainda persistem até hoje, disse o ator e diretor do filme, Antônio Pitanga.

As exibições de cinema ao ar livre fazem parte do projeto Rua Cine Arte, uma produção da empresa Ponto Final Soluções em Vídeos, realizado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo. O público também acompanhou a exibição do curta “Meu nome é Mallum”.

Além da exibição em Maria Joaquina, todos participantes presentes puderam conhecer os trabalhos artesanais produzidos pelas mulheres quilombolas

No domingo (21), a exibição aconteceu no Campo de Futebol da Restinga, na Comunidade Quilombola de Botafogo. Além de “Meu Nome é Maalum!”, o público acompanhou a exibição do filme “Nosso Sonho”, que conta a história da dupla Claudinho e Buchecha num telão de LED enorme e som de alta qualidade.

Nos dois dias, a criançada se divertiu também com pula-pula, pipoca, mini-pizza, cachorro quente, hambúrguer, algodão doce e guaravita. A superintendente de Audiovisual do Estado, Taila Borges, acompanhou as duas exibições representando a secretária de Cultura do Estado, Danielle Barros.

A infraestrutura do evento incluiu 300 cadeiras em cada localidade, garantindo conforto para os espectadores, iluminação, banheiros químicos e legenda descritiva nos filmes, além de dois profissionais de Libras para acompanhar os debates que aconteceram após os filmes e as falas dos convidados.

Moradores de outras comunidades quilombolas de Cabo Frio, como Maria Romana, Espírito Santo e Preto Forro, também foram convidados.

O projeto terá outros desdobramentos. Serão realizadas 3 oficinas de audiovisual, onde serão trabalhados na teoria e na prática, conceitos desde a pré-produção até a finalização de um filme, passando pelo roteiro, captação de imagens e edição. No final do curso, os participantes serão capazes de produzir seu próprio curta-metragem.

Vamos trabalhar nas oficinas com equipamentos profissionais de áudio e vídeo, mas também vamos dar a opção de produzir o conteúdo utilizando aparelhos celulares e softwares gratuitos, já que todo mundo tem um celular. Queremos que os participantes saiam da oficina capacitados, sabendo transformar uma história em um vídeo, explicou Marcelo Velloso, diretor do projeto.

Uma oficina será realizada em agosto na Associação do Quilombo Maria Joaquina, com apoio da Associação, que cedeu o espaço, para as atividades. As inscrições já podem ser feitas através do formulário disponível no Instagram do projeto. Estão sendo disponibilizadas 40 vagas. Outras duas oficinas serão realizadas em espaços selecionados pela Escola Estadual da Cultura do Rio de Janeiro (EECRJ), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, que promove o aprimoramento de profissionais da área e de agentes públicos.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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