Após o ato em frente ao Colégio Municipal Paulo Freire, sobre o possível fechamento da unidade, nessa segunda-feira (22), onde mais de 100 pessoas rumaram juntas pela Estrada da Usina para a Prefeitura gritando palavras de ordem, outra ação é marcada para esta terça (23), às 10h em frente ao Ministério Público de Búzios.
Na primeira manifestação, não havia ninguém no gabinete do prefeito. A GM acompanhou os manifestantes e logo após a prefeitura o ato seguiu para a Secretaria de Educação. Às 16h a Secretaria fechou e não recebeu a comissão do movimento. Informações dos organizadores é que ao saírem da Secretaria, abriram novamente as portas.
Não para por aí, o representante da Alerj, Rafael Duarte(PSol), protocolou uma carta pedindo explicações sobre o fechamento do turno noturno do Paulo Freire, a supressão de vagas do ensino médio . Ao todo 590 alunos se formam no 9° ano, apenas o Colégio Oliveira Bota não daria conta, de acordo com o SEPE. E o Paulo Freire disponibilizou para o Ensino Médio regular apenas 35 vagas em turma de primeiro ano. O Botas no turno da noite conta apenas com o EJA e não ensino médio regular.
A secretária de educação, Deisemar Gonçalves, deu explicações dobre os ocorridos. “As turmas do terceiro turno do
Ensino Médio estão sendo remanejadas para o Oliveira Botas. A escola Juvenal está sendo remanejada, provisoriamente, para a Eulina, sem diminuição de turmas”, explicou a secretária mais conhecida como Deise.
Lembrando que, em 2016, o município entrou com um processo contra o Estado pedindo a estadualização do Colégio há dois anos. Segundo a SEPE, o Estado fechou 231 escolas. Esse é o principal argumento do qual está levando a crer os ativistas que vá haver fechamento do Paulo Freire.
Um dos ativistas e artistas conhecidos da cidade, o Tio Leo, convocou todos através de suas redes sociais. “Convoquem todos. Nesta terça-feira, dia 23, em frente ao Ministério Público de Armação dos Búzios. Contamos com vocês”, disse.
NOTA DOS MANIFESTANTES
Na segunda-feira (22 de Janeiro) a comunidade escolar e a sociedade buziana manifestou-se contra o encerramento do turno da noite do Colégio Municipal Paulo Freire e o fechamento das turmas. Nem a Prefeitura e nem a Secretaria de Educação receberam a população, que seguiu até o Ministério Público para solicitar uma audiência com o Promotor de Justiça Leonardo Monteiro Vieira. O MP atendeu a solicitação e marcou uma reunião para a terça (23 de Janeiro), às 11h, com a comunidade escolar e a Prefeitura. Por isso, nesta terça-feira (23), às 10h, convidamos toda a população ao MP-RJ Buzios para somar-se a essa reivindicação contra o encerramento do curso noturno do Colégio Paulo Freire e a diminuição de vagas.
Para republicação citar fonte com link.