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Assédio no Carnaval: como lidar e buscar ajuda

Especialista destaca impactos psicológicos e estratégias para enfrentar a violência na folia
Saiba como agir diante do assédio no Carnaval, buscar ajuda e garantir a segurança e o bem-estar emocional durante a folia / foto divulgação
Saiba como agir diante do assédio no Carnaval, buscar ajuda e garantir a segurança e o bem-estar emocional durante a folia / foto divulgação

O Carnaval é uma das festas mais esperadas do Brasil, mas também pode se tornar um momento traumático para muitas pessoas devido ao assédio. Saber como agir e buscar ajuda é essencial para garantir a segurança e a saúde mental durante a folia.

Impactos do assédio

Vítimas de assédio podem desenvolver consequências emocionais e psicológicas severas, como transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, depressão e isolamento social. O professor de Psicologia Murilo Alfaix, da Una Jataí, explica que essas experiências podem afetar a vida social e profissional das vítimas.

“O assédio afeta não só o momento presente, mas também pode gerar prejuízos sociais e ocupacionais, além de sofrimento significativo”, afirma.

Como agir diante do assédio

Cada pessoa pode reagir de maneira diferente ao assédio, mas algumas medidas podem ajudar a reduzir os danos emocionais e garantir a segurança. Alfaix recomenda:

  • Buscar apoio imediato de amigos ou pessoas próximas.
  • Denunciar o ocorrido nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) ou em canais de denúncia.
  • Criar uma rede de apoio para acolhimento emocional.

“A denúncia é uma forma de ampliação dos cuidados e ajuda no processo de superação”, destaca o psicólogo.

O papel da rede de apoio

Quando uma pessoa próxima sofre assédio, o apoio sem julgamentos é essencial. Ouvir, oferecer suporte emocional e incentivar a busca por ajuda são atitudes importantes.

“Servir de suporte emocional, nem que seja apenas para desabafar, ajuda a vítima a lidar com sentimentos de culpa ou vergonha, que são comuns devido à cultura patriarcal”, enfatiza Alfaix.

Além disso, é importante reforçar que ninguém tem o direito de tocar o corpo do outro sem consentimento. “Meu corpo, minhas regras. O corpo é um espaço sagrado”, pontua.

Superação e acolhimento

Para enfrentar os impactos do assédio, buscar apoio psicológico pode ser fundamental. O professor destaca que há atendimentos psicológicos disponíveis, como os oferecidos em Clínicas-Escola de Psicologia da Una.

“A terapia auxilia na adaptação a novas situações e na retomada da confiança. Estar em grupo e contar com apoio emocional são estratégias importantes para superar o trauma”, explica.

Além disso, Alfaix alerta para o impacto das notícias sobre violência. Segundo ele, é importante manter um olhar crítico e evitar generalizações. “O ideal não é fugir das informações, mas usá-las como alerta, compreendendo que uma notícia isolada não define todas as situações”, afirma.

Denúncia e prevenção

Falar sobre o ocorrido e denunciar são passos fundamentais para a superação e responsabilização dos agressores. Criar uma rede de apoio e buscar ajuda profissional são medidas que ajudam a manter o foco na saúde emocional e no bem-estar durante e após o Carnaval.

Noticiário das Caravelas

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