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Com o fim do Carnaval vem o início de uma nova temporada: motociclismo

Depois de muita folia e ruas coloridas, o país abre as portas para um outro estilo, o rock n’roll
Festival / Créditos: what's app

Sai o samba, entra o rock. Uma semana após o Carnaval, o setor que mais movimenta o turismo regional no Rio, Minas Gerais e Espírito Santo dá a largada para os eventos motociclísticos. No dia 23 de fevereiro inicia em Rio Claro, no Sul Fluminense, a maratona de eventos que vai até o mês de novembro.

Até o fim do ano irão ocorrer mais de 200 eventos, de pequeno e grande porte, em diversas cidades do país. Somente no Estado do Rio, existem mais de 300 motoclubes e motogrupos organizados, além dos motociclistas independentes que não fazem parte de nenhum deles.

Tendo como hobby viajar aos finais de semana para participar de eventos, os motociclistas movimentam não só o cenário musical, através das bandas que se apresentam nos encontros, como toda a economia local dos locais que receberão os grupos.

Na Região Serra Fluminense, os motociclistas fundaram o G-8, formado por motoclubes de Cordeiro, Carmo, Cantagalo, Duas Barras e Bom Jardim. Eles organizam o Cordeiro Motofest, em agosto, que movimenta toda a região e atrai muitos visitantes. O evento aproveita a estrutura do Parque de Exposições de Cordeiro.

Estes eventos são de extrema importância para as cidades que os recebem, pois a maioria ocorre em locais do interior, sem muitas atrações turísticas que movimentam o mercado local. O motociclista Guilherme Freire ressalta a argumentação. “Os encontros de motociclistas são de fato os únicos eventos que trazem turistas para as cidades do interior que não possuem grandes atrativos turísticos naturais. Os prefeitos que não apoiam fazem uma grande besteira, pois os encontros movimentam a economia, geram oportunidades de emprego e levam o visitante a voltar com a família caso se sintam acolhidos num evento organizado” afirma o representante de relações públicas do G-8.

Há cerca de 30 anos participando de encontros de motociclistas, Ezequiel Ribeiro, o Diveneta, é um dos ícones do motociclismo no Estado do Rio. Já viajou de moto para outros países e praticamente todos os fins de semana, sempre com a esposa Cibele na garupa, percorre o país de moto. Nos dias 8, 9 e 10 de agosto, ele promove o Diveneta Moto Fest, em Cabo Frio. Ele já viajou 2.280 quilômetros para participar de um evento em Campina Grande, na Paraíba. Na primeira semana de agosto também acontece o tradicional evento do Penedo Riders, em Penedo, uma semana depois do Angra Moto Fest.

Ezequiel revela o que torna os eventos tão especiais. “O segredo do bom evento é a boa estrada e a receptividade dos anfitriões e dos moradores das cidades. A qualidade das bandas que se apresentam é a cereja do bolo. Nas nossas viagens pelo Brasil afora, mostramos que o Rio de Janeiro não é ruim como aparece na TV. Voltaremos a fazer isso no encontro de Prado, na Bahia” conta Diveneta, que ano passado recebeu o prefeito de Canavieiras (BA) no seu evento.

Já estão confirmados os eventos de Paraíba do Sul, Rio das Ostras, Sumidouro, Angra dos Reis, Búzios, Cordeiro, São Fidélis, Rio das Ostras e outros no Rio. Aventureiro, Seritinga, Andrelândia, Congonhas, Miraí, entre outros, em Minas Gerais.

Zell Palmar, vocalista da banda Faixa Etária, se empolga com a expectativa musical para o encontro. “Os eventos motociclísticos preservam a música de qualidade e estimulam os músicos que preservam o que há de melhor no rock n’roll” afirma o representante de uma das bandas mais requisitadas pelo segmento.

Presidente do Conselho de Desenvolvimento do Turismo da Costa do Sol (Condetur), Marco Navega pede mais apoio do governo estadual, através das secretarias de Turismo e de Cultura, para os eventos motociclísticos.

A burocracia oficial é um dos fatores que prejudicam os encontros. “O motociclismo é há anos o maior indutor do turismo regional. É o setor que movimenta a baixa temporada, até mesmo nos municípios turísticos, como Angra, Búzios e Penedo. Precisa de apoio do governo do estado e das prefeituras”, apelou Marco.

Com a redução gradativa dos turistas na cidade após o período de carnaval, cresce a expectativa dos moradores e visitantes para outro estilo. Para os amantes do rock n’roll, cervejas artesanais e muita diversão, começa agora a temporada do motociclismo.

Com o fim do Carnaval vem o início de uma nova temporada: motociclismo

Depois de muita folia e ruas coloridas, o país abre as portas para um outro estilo, o rock n’roll
Festival / Créditos: what's app

Sai o samba, entra o rock. Uma semana após o Carnaval, o setor que mais movimenta o turismo regional no Rio, Minas Gerais e Espírito Santo dá a largada para os eventos motociclísticos. No dia 23 de fevereiro inicia em Rio Claro, no Sul Fluminense, a maratona de eventos que vai até o mês de novembro.

Até o fim do ano irão ocorrer mais de 200 eventos, de pequeno e grande porte, em diversas cidades do país. Somente no Estado do Rio, existem mais de 300 motoclubes e motogrupos organizados, além dos motociclistas independentes que não fazem parte de nenhum deles.

Tendo como hobby viajar aos finais de semana para participar de eventos, os motociclistas movimentam não só o cenário musical, através das bandas que se apresentam nos encontros, como toda a economia local dos locais que receberão os grupos.

Na Região Serra Fluminense, os motociclistas fundaram o G-8, formado por motoclubes de Cordeiro, Carmo, Cantagalo, Duas Barras e Bom Jardim. Eles organizam o Cordeiro Motofest, em agosto, que movimenta toda a região e atrai muitos visitantes. O evento aproveita a estrutura do Parque de Exposições de Cordeiro.

Estes eventos são de extrema importância para as cidades que os recebem, pois a maioria ocorre em locais do interior, sem muitas atrações turísticas que movimentam o mercado local. O motociclista Guilherme Freire ressalta a argumentação. “Os encontros de motociclistas são de fato os únicos eventos que trazem turistas para as cidades do interior que não possuem grandes atrativos turísticos naturais. Os prefeitos que não apoiam fazem uma grande besteira, pois os encontros movimentam a economia, geram oportunidades de emprego e levam o visitante a voltar com a família caso se sintam acolhidos num evento organizado” afirma o representante de relações públicas do G-8.

Há cerca de 30 anos participando de encontros de motociclistas, Ezequiel Ribeiro, o Diveneta, é um dos ícones do motociclismo no Estado do Rio. Já viajou de moto para outros países e praticamente todos os fins de semana, sempre com a esposa Cibele na garupa, percorre o país de moto. Nos dias 8, 9 e 10 de agosto, ele promove o Diveneta Moto Fest, em Cabo Frio. Ele já viajou 2.280 quilômetros para participar de um evento em Campina Grande, na Paraíba. Na primeira semana de agosto também acontece o tradicional evento do Penedo Riders, em Penedo, uma semana depois do Angra Moto Fest.

Ezequiel revela o que torna os eventos tão especiais. “O segredo do bom evento é a boa estrada e a receptividade dos anfitriões e dos moradores das cidades. A qualidade das bandas que se apresentam é a cereja do bolo. Nas nossas viagens pelo Brasil afora, mostramos que o Rio de Janeiro não é ruim como aparece na TV. Voltaremos a fazer isso no encontro de Prado, na Bahia” conta Diveneta, que ano passado recebeu o prefeito de Canavieiras (BA) no seu evento.

Já estão confirmados os eventos de Paraíba do Sul, Rio das Ostras, Sumidouro, Angra dos Reis, Búzios, Cordeiro, São Fidélis, Rio das Ostras e outros no Rio. Aventureiro, Seritinga, Andrelândia, Congonhas, Miraí, entre outros, em Minas Gerais.

Zell Palmar, vocalista da banda Faixa Etária, se empolga com a expectativa musical para o encontro. “Os eventos motociclísticos preservam a música de qualidade e estimulam os músicos que preservam o que há de melhor no rock n’roll” afirma o representante de uma das bandas mais requisitadas pelo segmento.

Presidente do Conselho de Desenvolvimento do Turismo da Costa do Sol (Condetur), Marco Navega pede mais apoio do governo estadual, através das secretarias de Turismo e de Cultura, para os eventos motociclísticos.

A burocracia oficial é um dos fatores que prejudicam os encontros. “O motociclismo é há anos o maior indutor do turismo regional. É o setor que movimenta a baixa temporada, até mesmo nos municípios turísticos, como Angra, Búzios e Penedo. Precisa de apoio do governo do estado e das prefeituras”, apelou Marco.

Com a redução gradativa dos turistas na cidade após o período de carnaval, cresce a expectativa dos moradores e visitantes para outro estilo. Para os amantes do rock n’roll, cervejas artesanais e muita diversão, começa agora a temporada do motociclismo.

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