A licença ambiental de instalação para a segunda fase do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), aprovada pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), órgão vinculado à Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, de acordo com o Governo do Estado do Rio, destrava R$ 10 bilhões em investimentos na região Norte Fluminense, nos próximos anos, que deverão gerar cerca de 25 mil empregos – 5 mil diretos e 20 mil indiretos. Junto com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Macaé, o empreendimento formará o maior hub de gás natural do país.
“O Tepor vai garantir para Macaé mais investimentos e novas oportunidades de negócios em diversos segmentos, além do mercado de petróleo, gás e energia. Também contribuirá, significativamente, para o fortalecimento da economia dos outros municípios da região e promoverá o desenvolvimento que, sem dúvida, resultará na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população de todo o Norte Fluminense”, destacou o governador Cláudio Castro.
O Tepor foi projetado para servir de base de apoio logístico e portuário. O empreendimento prevê a implantação de um terminal marítimo para movimentação de petróleo; um terminal multiuso para movimentação de granéis líquidos, apoio offshore e unidade flutuante de regaseificação de GNL; uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), um terminal de armazenamento de combustíveis, e outro para armazenamento de petróleo.
O empreendimento foi licenciado por meio de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e será implantado no bairro São José do Barreto. O local é considerado estratégico por estar situado junto ao Terminal de Cabiúnas, de onde saem gasodutos que conectam Macaé aos grandes centros de consumo, tanto para o sul como para o norte do país.
“O Tepor é peça fundamental para a consolidação do estado como hub logístico, portuário e base operacional da indústria de petróleo e gás no país. Além da movimentação de petróleo no terminal, a Unidade de Processamento de Gás Natural possibilitará a expansão de diversas atividades industriais que irão gerar emprego e renda para o estado”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho.
A primeira fase de implantação do Tepor, autorizada por licença de instalação, contempla a construção da UPGN, da Estação de Tratamento de Água (ETA), Estação Elevatória de Água Bruta e seis gasodutos, além do canteiro de obras e da autorização do manejo e transporte da fauna silvestre.
Na segunda fase do empreendimento serão construídos dois terminais, uma unidade de regaseificação de GNL, diversos dutos terrestres e um oleoduto submarino. Será realizada ainda dragagem em área do porto. A expectativa é que o Tepor esteja operacional em 2027.